Lígia Velozo Crispino, da Companhia de Idiomas: O fato é que muito tem se falado em autenticidade, individualidade e autoaceitação. No entanto, na prática, a sociedade nos cobra conformidade e competição (Peter Cade/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 29 de setembro de 2023 às 14h55.
Por Lígia Velozo Crispino, sócia-fundadora da Companhia de Idiomas
Antes mesmo de sair da cama pela manhã, muitos de nós já se sentem desmotivados, porque o tempo está passando e estão ficando para trás. Quando vão dormir, a cabeça ainda está acelerada e pensando em tudo que não conseguiram fazer durante o dia e nos objetivos não alcançados.
Escassez de tempo, falta de foco, vontade de fazer coisas demais, recursos insuficientes... Além de tudo isso, existe a pressão pela adequação e superação, o que também é conhecida como comparação. Ficamos nos comparando com amigos, parentes e colegas de trabalho, impelidos a seguir um script e impossibilitados de cometer erros. A cabeça é consumida por pensamentos comparativos que não contribuem para os resultados realmente desejados:
O fato é que muito tem se falado em autenticidade, individualidade e autoaceitação. No entanto, na prática, a sociedade nos cobra conformidade e competição. Como sair deste oceano e buscar mais leveza?
Temos de nos sentir bem com o caminho que estamos trilhando e listar nossos verdadeiros objetivos de vida. Todos, sem exceção, sentimos que muitas coisas estão faltando em nossas vidas, o que varia entre nós são: o entorno, momento de vida, escolhas, atitude, reação às adversidades etc. A questão é que poucos falam sobre seus anseios e temores. Muitos conseguem disfarçar muito bem uma alegria e confiança que fazem parte de uma couraça.
Se permitirmos, seremos reféns das nossas crenças e objetivos traçados. As conquistas que vierem podem trazer gratas surpresas jamais imaginadas. Meu objetivo na faculdade era trabalhar com tradução e interpretação. Aí, fui convidada por uma amiga para dar aulas. Aceitei o convite, inusitado para mim, e acabei me apaixonando pela profissão! Fui professora de inglês e português por 20 anos.
Podemos pedir feedback para nossos colegas, liderança, amigos, familiares e, assim, ter uma ideia de como somos percebidos nos vários papéis. Fazer terapia, vivências em grupo, retiros; participar de grupos de estudo sobre neurociência, clubes de leitura que reflitam sobre comportamentos e emoções. Entender por que reagimos da forma que reagimos em determinadas situações, ou seja, quais são os gatilhos que disparam reações negativas. Temos de ser lifelong learners, aprendizes para a vida toda.
Os erros fazem parte da vida. Quando entendemos isso e até procuramos rir e aprender com os nossos erros, geramos empatia nas pessoas.
Muitas pessoas têm buscado esse tipo de apoio, mas há diferenças no processo com cada um. O mentor usa toda a sua experiência para nos ouvir e entender nossos medos, dificuldades, dar sugestões, conselhos e nos mostrar os caminhos e as pedras a serem desviadas nesses caminhos. Você combina o período de mentoria. Já o coach é um provocador, ele vai nos ouvir e fará muitas perguntas poderosas para nos ajudar a pensar por nós mesmas e mesmos quais são nossas alternativas. Um programa de coaching é estruturado para acontecer entre 10 a 12 sessões.
Sente que precisa de ajuda para incorporar hábitos, superar a comparação e insegurança ao se expor, ou tem outras dificuldades de aprendizagem do inglês ou outro idioma estrangeiro? A equipe da @verbify.oficial, empresa do grupo Companhia de idiomas, está oferecendo 5 vagas em nossa mentoria gratuita sobre Aprender a Aprender, para leitoras e leitores dessa coluna (é só citar que viu as dicas na Exame.com). Fale diretamente conosco por DM ou por e-mail: atendimento@verbify.com.br