Carreira

Criando alianças e subindo rápido

A trajetória acelerada do administrador de empresas Marcos Massoca mostra como a habilidade para formar parcerias é um diferencial importante para a carreira

Marcos Massoca, da Ericsson: bagagem técnica e habilidade para lidar com pessoas (Camila Fontana / VOCÊ S/A)

Marcos Massoca, da Ericsson: bagagem técnica e habilidade para lidar com pessoas (Camila Fontana / VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 13h26.

São Paulo - O administrador de empresas Marcos Massoca, de 37 anos, reúne as competências que costumam distinguir os profissionais cobiçados pelo mercado. Marcos tem uma trajetó­ria de carreira bem-su­cedida. Ele se formou pela Universidade Estadual Paulista e entrou como trainee na Ericsson em 2001. Ao fim do programa, foi contratado como analista. Hoje, ocupa a posição de diretor de logística para o Brasil.

Marcos teve a oportunidade de trabalhar em diferentes áreas, o que lhe deu visão abrangente do negócio. Outro aspecto que diferencia um profissional é o reconhecimento do chefe. “Marcos é um profissional completo. Além da bagagem técnica, ele sabe lidar com pessoas. Isso permite que construa alianças, fator fundamental na dinâmica das grandes empresas.” A frase é de Ruben Barreto, ex-chefe de Marcos e diretor de logística da Ericsson no México. A seguir, Marcos conta o que fez para conquistar esse reconhecimento.

Terminei o trainee e me tornei analista. Nos três anos seguintes, fiz uma pós em engenharia de produção. Não queria focar somente uma especialidade, o mundo muda o tempo todo.

Fui indicado para liderar uma equipe na Alemanha. A expe­riência durou cinco meses. Foi difícil, porque meu filho havia acabado de nascer e passei seus primeiros meses de vida longe, mas eu tinha a ambição de crescer.

Aprendi como líder que temos de buscar ser produtivos. O que é diferente de ter a agenda lotada. Estar disponível para ouvir o que a pessoa já viveu e trocar experiências faz a diferença. Isso gera engajamento e traz produtividade.

Quando voltei ao Brasil, fui promovido de supervisor de logística a gerente de engenharia. Não tinha o domínio técnico, mas soube construir alianças com a equipe.

No trabalho, uma das coisas importantes é reconhecer o outro e ouvir as pessoas. Estava numa área nova, disposto a aprender com as pessoas. Foi importante para meu crescimento.

Participei de um processo seletivo interno em 2012 para a cadeira de diretor de logística. Fui escolhido pelo vice-presidente. Ter passado por diferentes áreas e gostar de liderar pessoas contaram a meu favor.

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