Metaverso: nova tecnologia precisa de profissionais de todos os setores, não só da economia (Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2022 às 16h05.
Última atualização em 13 de dezembro de 2022 às 17h47.
O mundo mudou muito rápido, mais uma vez. E o metaverso já é realidade. Mais do que isso: é a nova internet, na versão 3.0. Neste ambiente, que é digital mas tem impacto direto sobre a vida de todos, cada usuário constrói seu próprio espaço, em busca de contatos sociais, entretenimento, educação e trabalho.
Este é um fenômeno natural, que representa um movimento de continuidade com a digitalização da sociedade desenhada desde a segunda metade do século 20 e iniciada trinta anos atrás. Aconteceu com a internet, na década de 1990, quando ter um site próprio começou a se tornar obrigatório para cada organização.
A etapa seguinte foi dominada pelas redes sociais, que nos últimos dez anos passaram a se mostrar cruciais para gerenciar a imagem das marcas e sustentar um relacionamento saudável com consumidores. Passou também com o e-commerce, obrigatório nos últimos três anos, desde que a pandemia acelerou um processo que iria acontecer de qualquer forma. Agora chegou ao ambiente do metaverso, que reúne e potencializa todas as características anteriores da internet e agrega uma série de inovações.
Até o fim desta década, não será possível fazer sucesso no mercado sem participar do metaverso. Até 2027, 70% das empresas que existem no mundo estarão lá. Serão as mais bem sucedidas, sem dúvidas. Afinal, estarão explorando um mercado, que, na previsão da consultoria McKinsey, vai valer US$ 5 trilhões até 2030. É muito dinheiro, o equivalente, hoje, ao Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, que só fica atrás, no planeta, para Estados Unidos e China.
QUERO TRABALHAR COM O METAVERSO E NÃO SEI POR ONDE COMEÇAR
Mudanças comportamentais deste porte impactam profissionais de todos os setores. Dentro de poucos anos, não será mais possível consolidar uma posição de liderança em qualquer mercado sem conhecer o novo cenário.
De dinâmicas de seleção de emprego a oportunidades no mercado imobiliário, passando pela compra de um eletrodoméstico (que pode ser projetado numa versão digital da própria cozinha) ou pela experiência de adquirir um novo carro elétrico, nada estará fora deste cenário. Aliás, se você ainda não ouviu a pergunta, se prepare, por que ela logo vai aparecer: “Você está no metaverso?”.
Além de ampliar o mercado para profissões já consolidadas, o novo mundo abre possibilidades infinitas, que incluem profissões inéditas (e, é claro, bem remuneradas), como cientista de pesquisa de metaverso, design de mundos digitais, desenvolvedor de ecossistemas virtuais, gerente de segurança de dados e construtor de novos mundos. Atividades úteis em redes sociais, como a de influencer e storyteller, tendem a ser ainda mais disputadas.
Segundo um levantamento realizado pelo Instituto de Engenharia de Gestão (IEG), entre profissionais de tecnologia, a oportunidade de ampliar a conexão com os clientes e com os funcionários, num ambiente inovador, estão entre os principais diferenciais do uso da web 3.0.
Mas os líderes entrevistados lembram que a demanda será muito grande, e muito rápida, o que vai demandar uma série de programas de treinamento focados no novo mundo em que digital e físico se fundem de forma definitiva.
QUERO APROVEITAR O METAVERSO PARA FAZER MINHA RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL.
Como tirar o melhor deste cenário? EXAME responde a esta pergunta em quatro aulas gratuitas com o tema “Carreira no metaverso”. Spoiler importante: não é necessário ser especialista em tecnologia para dominar este novo mundo. Outras habilidades serão muito úteis para extrair o melhor das oportunidades apresentadas pelo novo mundo.
A professora das aulas é a Izabela Anholett, CTO da Exame. Ela é formada em administração e logo no seu segundo emprego como trainee escolheu a área de tecnologia para construir a sua carreira.
Com mais de 13 anos de trajetória em Tecnologia da Informação, ao longo de sua carreira, atuou em todas as verticais de TI como SAP, infraestrutura, governança, sistemas legados e operação.
Sua especialidade está em integrar a área de Tecnologia ao centro dos negócios onde atuou.