Autoconhecimento proporcionado pelo coaching deixa o trainee em vantagem em situações como as dinâmicas de grupo e os painéis de negócios da seleção (Marcelo Calenda)
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2012 às 18h57.
São Paulo - Aprovado em dois programas, na indústria química e de mineração e metalurgia, Luís Artur di Siervo, 25 anos, é atualmente trainee da Rhodia.
Diferencial: dinamismo.
Do ponto de vista do currículo, Luís Artur acredita que pesaram a seu favor o fato de ter estudado boa parte da infância e da adolescência numa escola alemã e o de ter três idiomas fluentes: inglês, alemão e espanhol.
A experiência de vida proporcionada por um intercâmbio na Inglaterra também contou positivamente. Mas Luís ganhou os recrutadores ao demonstrar suas competências pessoais, apresentando- se a eles como um candidato proativo e dinâmico, capaz de assumir responsabilidades e se envolver em várias atividades ao mesmo tempo. "Trabalhava na entidade que promove jogos e eventos esportivos na minha faculdade; participava do diretório acadêmico promovendo campanhas e palestras, e também trabalhei na comissão de formatura", exemplifica.
Preparação: um ano de processo de coaching.
Quanto à preparação, o engenheiro de produção, formado pela Facamp, de Campinas, São Paulo, considera que seu diferencial foi ter tido a oportunidade de contar com um coaching no último ano da faculdade, período em que recebeu feedback personalizado sobre as habilidades que precisava trabalhar e desenvolver. "Constatei, por exemplo, que sou impaciente. Para que isso não se transforme em mau humor, aprendi a investir no planejamento, evitando situações como reuniões longas e preparando uma pauta objetiva", diz.
A Dica: buscar o autoconhecimento.
Luís Artur acredita que o autoconhecimento proporcionado pelo coaching o deixou em vantagem em situações como as dinâmicas de grupo e os painéis de negócios da seleção. "Quem se conhece bem fica mais confortável nesses momentos, está mais equilibrado, trabalha melhor em equipe e tem maior capacidade de adaptação. Os recrutadores percebem isso", diz.
"As empresas buscam profissionais cada vez mais completos — que sejam líderes, tenham conhecimento técnico, boa capacidade de relacionamento. Quem passa por um processo de autoconhecimento consegue isso mais facilmente, porque identifica suas debilidades e tem a possibilidade de tentar se fortalecer nesses pontos", afirma Luís Artur.