Carreira

Ao ser demitido da Microsoft, este engenheiro de software se tornou empresário e aumentou sua renda

Com planejamento e visão estratégica, Eduardo Noriega transformou um negócio paralelo em sua principal fonte de renda

Microsoft: ceticismo com gastos em IA leva gigante de tecnologia à maior liquidação em mais de uma década (Jean-Luc Ichard/Getty Images)

Microsoft: ceticismo com gastos em IA leva gigante de tecnologia à maior liquidação em mais de uma década (Jean-Luc Ichard/Getty Images)

Maria Eduarda Lameza
Maria Eduarda Lameza

Estagiária de jornalismo

Publicado em 18 de agosto de 2025 às 18h04.

Última atualização em 18 de agosto de 2025 às 19h56.

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Durante quase duas décadas, Eduardo Noriega seguiu uma rotina típica de muitos profissionais de tecnologia: atuava como engenheiro de software na sede da Microsoft, em Washington, cumprindo metas e confiando na estabilidade do trabalho. 

Mas, desde o início da sua trajetória na empresa, em 2008, uma dúvida o acompanhava: o que faria se fosse demitido?

Essa preocupação se tornou ainda maior quando, menos de um ano após sua contratação, a Microsoft anunciou a demissão de 5 mil colaboradores em meio à crise financeira global. 

“Quando vi aquele corte, percebi que segurança no emprego não existe”, contou Noriega ao Business Insider. A partir dali, traçou um plano de construir uma alternativa fora do universo corporativo.

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Testes, erros e acerto no modelo de negócio

Em 2016 Noriega fundou a NTSprint, uma empresa de recrutamento que conecta engenheiros de software da América Latina a oportunidades remotas nos Estados Unidos e no Canadá.

Além de gerar receita, a empresa tem impacto social. Nascido em Cuba e com passagem pelo México, Noriega entende bem os desafios econômicos da região e criou a NTSprint com a missão de “quebrar o ciclo de pobreza” por meio da empregabilidade digital.

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Rotina dupla e disciplina financeira

Para manter o negócio funcionando enquanto ainda era funcionário da Microsoft, Noriega estabeleceu uma rotina rigorosa. Após seu expediente, ele se dedicava à empresa das 20h à meia-noite durante a semana e investia até 8 horas nos fins de semana

O esforço respeitava as regras da política de atividades paralelas da Microsoft: sem uso de recursos da empresa, sem concorrência e fora do horário comercial.

Em seus últimos meses no cargo, ele já debatia com a esposa a possibilidade de pedir demissão e se dedicar integralmente à NTSprint. O único obstáculo era ter a segurança de um salário fixo com benefícios. 

“Eu nunca tive coragem de pedir demissão”, afirmou. “E então a Microsoft apresentou o corte. Para mim, foi como uma saída.”

Uma nova lógica de carreira

Ao aplicar conceitos típicos de finanças corporativas à sua vida pessoal, Noriega conseguiu algo raro: foi demitido e não precisou buscar outro emprego. 

Eduardo Noriega mostra que construir um plano financeiro estratégico, com foco em autonomia e múltiplas fontes de renda, é mais do que uma medida de precaução. É uma ferramenta concreta de empoderamento profissional

Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.

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