Ambev ficou em primeiro lugar na pesquisa (Paulo Whitaker/Reuters)
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2020 às 18h38.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2020 às 19h15.
São Paulo -- Na internet, é comum que as pessoas publiquem o que pensam e sem imaginar grandes consequências.
Nesta semana, após ler uma notícia sobre um casal gay impedido de alugar um imóvel no Rio de Janeiro, um então funcionário da fabricante de bebidas Ambev comentou numa rede social que não alugaria um lugar seu para homossexuais, acrescentando ainda que pessoas homossexuais "nem são gente, uma raça maldita", e palavras de baixo calão.
O comentário chegou até a Ambev por meio do grupo interno de apoio aos LGBTI+, um dos grupos de diversidade da companhia. Imediatamente o funcionário foi desligado.
Em nota, a companhia afirma que: "A Ambev não aceita, em hipótese alguma, que as pessoas faltem com o respeito ou sejam preconceituosas. Esse comportamento não é tolerado por nós. O funcionário já não faz parte da companhia. Reforçamos que sempre apoiaremos o respeito e todas as formas de amor".
Essa não é a primeira vez que um funcionário é demitido por não condizer com os valores da empresa. Em 2017, o Google demitiu o engenheiro de software James Demore após a publicação de um manifesto machista em uma lista de e-mails.
Na época, a empresa de tecnologia afirmou que Demore "violou o Código de Conduta" da empresa ao "promover estereótipos de gênero".