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Altos salários tornam Suíça melhor destino para viver e trabalhar

Cingapura ficou em segundo lugar, depois de liderar o ranking nos últimos quatro anos.

Suíça: a Espanha subiu nove posições para o 4º lugar (AleksandarGeorgiev/Getty Images)

Suíça: a Espanha subiu nove posições para o 4º lugar (AleksandarGeorgiev/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2019 às 15h00.

Última atualização em 5 de julho de 2019 às 12h44.

A Suíça tirou o posto de Cingapura como o melhor destino do mundo para expatriados.

A Suíça, que abriga alguns dos maiores bancos privados, operadoras de commodities e empresas farmacêuticas do mundo, foi considerada o melhor lugar para se viver e trabalhar, segundo estudo publicado na quinta-feira pelo HSBC Holdings. A Suíça ocupava o 8º lugar no ranking no ano passado e assumiu a liderança devido aos melhores indicadores de potencial de salários e estabilidade.

O salário médio na Suíça, de US$ 111.587, é 47% maior do que o pacote de remuneração médio de US$ 75.966 nos 33 países pesquisados pelo HSBC na 12ª edição de seu ranking anual de expatriados. Sete em cada dez expatriados disseram que tinham mais renda disponível depois de se mudarem para a Suíça.

Embora o país - conhecido por seus icônicos resorts de esqui em Zermatt, Verbier e St. Moritz - tenha bons indicadores de qualidade de vida, a Suíça não é o lugar para se sentir realizado ou fazer amigos: de acordo com esses indicadores, o país ficou no 31º e 24º lugares, respectivamente. Por outro lado, o país é considerado um ótimo lugar para criar os filhos e ter um lar a longo prazo.

"A pesquisa confirma o que ouvimos dos clientes, muitos dos quais se mudam para a Suíça pela alta qualidade de vida, boas perspectivas de negócios e estabilidade econômica e política", disse Jean-François Bunlon, chefe de mercado do HSBC Private Banking, na Suíça.

Cingapura ficou em segundo lugar, depois de liderar o ranking nos últimos quatro anos.

Outros países que melhoraram suas posições no ranking incluem a Turquia, que subiu do 22º para o 7º, ganhando nota máxima por suas comunidades abertas e acolhedoras e pela facilidade que os expatriados encontram para se estabelecer no país.

A Espanha subiu nove posições para o 4º lugar, depois de ficar em primeiro lugar nas subcategorias de qualidade vida e bem-estar físico e mental.

O Reino Unido caiu sete lugares, para o 27º, diante da incerteza sobre o Brexit, e ficou entre os três últimos em termos de estabilidade econômica e política. Ainda assim, para consolo dos expatriados que se mudaram para o Reino Unido, o país lidera a subcategoria de realização e ficou em quarto lugar em avanço da carreira.

A Suécia foi outra grande perdedora, caindo do 7º para o 20º lugar. Os altos indicadores de estabilidade econômica e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal não foram suficientes para compensar a dificuldade encontrada pelos expatriados de fazer amigos e alcançar seu potencial no país escandinavo.

Gráfico da Bloomberg

(Gráfico/Bloomberg)

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