Carreira

Ale Combustíveis promove 15% a 20% do quadro por ano

A rede já soma 1.750 postos, e se espalha por 22 estados do país. Um ponto focal é a formação de sucessores

Posto de combustíveis da rede Ale (Leo Drumond/Arquivo)

Posto de combustíveis da rede Ale (Leo Drumond/Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 14h57.

Natal - Responsável por vendas de mais de 350 milhões de litros de combustível por mês, a Ale Combustíveis, eleita a melhor empresa para trabalhar do setor, marca presença em 22 estados e distribui seus produtos numa rede que já soma 1 750 postos em todo o país.

Os planos são de chegar a 2 500 em 2014. Para isso, a companhia vem trabalhando naquela que considera uma de suas principais lacunas: a formação de sucessores. O Programa de Desenvolvimento de Gestores foi formalizado em 2011 e já treinou 20 líderes. Para os níveis de supervisor e coordenador, há o Programa de Desenvolvimento de Pessoas-Chave, do qual participam 50 funcionários. Ambos têm duração de um ano e visam dar origem a um plano de sucessão.

Por enquanto, a Ale busca disseminar as melhores práticas, que em 2011 foram reunidas em livro, para o público interno. Já para driblar o aquecimento do mercado de trabalho e a escassez de mão de obra, a empresa passou, em 2010, a fazer pesquisas salariais anuais.

Com isso, pode corrigir valores defasados com mais rapidez. Em 2011, por exemplo, foram destinados 400 000 reais a reenquadramentos salariais, que beneficiaram 86 empregados. Para o RH, retenção é a combinação de remuneração adequada, investimento em desenvolvimento e possibilidade de crescimento.

Nos últimos seis anos, a companhia tem promovido de 15% a 20% de seu quadro e somente em 2011 os investimentos em desenvolvimento somaram 1 milhão de reais. Outra novidade foi a introdução da carreta móvel, em parceria com o Senai, para levar treinamento também aos profissionais de postos parceiros.

Depois de um projeto piloto em Natal (RN), a Ale está estendendo a iniciativa aos postos de Belo Horizonte (MG). Para seus empregados, oferece bolsas de estudo de até 50% da mensalidade para os cursos de pós-graduação, um benefício do qual atualmente usufruem cerca de 40 pessoas. Entre os critérios para conseguir o subsídio, que privilegiam aqueles que ganham menos, o funcionário precisa ter dois anos de casa e um desempenho satisfatório. Falta apenas ampliá-lo para a graduação, como reivindicam os empregados.

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
Tudo é comemorado: do Dia do Operador de Call Center ao Natal. As mulheres ocupam 30% dos cargos de liderança, um percentual alto no setor. As vagas internas não são anunciadas para todos os funcionários, que também pedem auxílio-combustível e uma academia.
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