Carreira

Afinal, qual é o seu talento?

A prática, a dedicação e as chances lapidam o talento

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 15h12.

São Paulo - Calma, caro leitor! Se você não conseguiu responder à pergunta acima com a mesma presteza com que diria qual seu time do coração ou qual seu estilo preferido de música, não significa que você não seja uma pessoa talentosa. Esse é um assunto que exige atenção e 90% das pessoas não teriam a resposta na ponta da língua.

Mas é algo a se pensar, pois, em uma sociedade que se acostumou a valorizar as pessoas talentosas e em que as empresas dizem que se dedicam a atrair, desenvolver e reter, parece que não identificar em si mesmo um talento especial transformou-se numa espécie de pecado capital.

Para desmistificar o assunto é útil lembrar alguns princípios. Ter talento não significa nascer com uma inteligência superior, uma habilidade artística ou uma qualidade única.

Talento não é dom, não nasce com a pessoa, e sim é desenvolvido com a prática, o que demanda tempo e persistência. Toda pessoa tem a capacidade inata de aprimorar-se, tornar-se muito boa em algum tema ou atividade e ser, então, considerada um talento. Encontrar seu próprio talento depende, em parte, das oportunidades da vida e, em parte, da determinação pessoal. 

No mundo do RH, profissional talentoso é aquele que, apesar de ter bom desempenho, não se acomoda e continua em busca de mais aprendizado e aprimoramento.

Talento é a capacidade de fazer benfeito um trabalho, aprender com relativa facilidade um assunto e, acima de tudo, sentir prazer em fazer o que faz. Portanto, ser um talento está mais voltado ao campo das escolhas pessoais do que do determinismo do destino — ao contrário do que pensa muita gente. 

É praticamente impossível não ser considerado um talento após dedicar parte de sua vida a um trabalho com empenho, determinação e afeto. Se você ainda não encontrou seu talento, deixe que ele encontre você.

Dê-lhe uma oportunidade. Ele pode estar camuflado em qualquer trabalho que seja digno e que lhe dê a sensação de estar sendo útil. Um trabalho que dá sentido à vida é mais do que um trabalho, é uma missão, e é também a proteína que dará corpo ao seu talento adormecido.   

Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. 
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