Carreira

‘Adote a IA ou então’: o e-mail do CEO da Opendoor que virou lição sobre inteligência emocional

E-mail corporativo de Kas Nejatian gerou polêmica ao impor IA como regra, revelando desafios de liderança

Kas Nejatian, CEO da OpenDoor (Fonte: LinkedIn | Reprodução)

Kas Nejatian, CEO da OpenDoor (Fonte: LinkedIn | Reprodução)

Publicado em 2 de outubro de 2025 às 09h52.

O novo CEO da Opendoor, empresa de tecnologia imobiliária dos Estados Unidos, Kas Nejatian, mal havia assumido o cargo quando sua comunicação interna ganhou repercussão global. 

Em um e-mail enviado a todos os funcionários, o executivo anunciou que a partir daquele momento usar inteligência artificial seria a principal expectativa de trabalho

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O conteúdo, no entanto, não chamou atenção pelo incentivo à tecnologia, mas pelo tom autoritário e pouco sensível. A mensagem incluiu frases como: “Não haverá ‘gestão de mudanças’ aqui”, “Estamos de volta ao escritório e essa é a última vez que vamos falar sobre isso” e “Se você recorrer ao Google Docs antes de uma IA, você não está adotando IA por padrão”. As informações foram retiradas da Inc.

A reação foi de ansiedade em vez de engajamento

Especialistas em cultura organizacional observaram que o e-mail gerou mais ansiedade do que adesão. Alejandra Ramirez Wells, consultora em comunicação interna, apontou:

  • As mensagens parecem um teste em que os funcionários já estão reprovados.

  • A mensagem falha ao oferecer um caminho de aprendizado.

  • Ao atrelar a exigência à avaliação de desempenho, transmite a ideia de ameaça, não de apoio.

Segundo Ramirez Wells, um plano mais eficiente envolveria oferecer trilhas de aprendizado de 30 dias, pares de estudo, espaço para experimentação e horários dedicados a dúvidas. Em outras palavras, transformar a IA em aliada, não em fonte de medo.

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Inteligência emocional como diferencial de liderança

O caso ilustra dois conceitos essenciais:

  • Autoconsciência: perceber como a própria mensagem será recebida.

  • Consciência social: entender o impacto dessa mensagem sobre as relações dentro da empresa.

Ao não observar esses pontos, Nejatian corre o risco de ser visto como um líder desconectado das necessidades de sua equipe, estando mais interessado em métricas do que em pessoas.

A ausência de inteligência emocional, nesse contexto, não enfraquece apenas a cultura da empresa, mas pode atrasar a própria transformação digital que se pretende acelerar.

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