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A vez do RH

Cresce a procura por profissio-nais de RH. A demanda vem de múltis e de empresas médias e familiares que querem se profissionaliza

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 12h00.

São Paulo - Crescimento, consolidação e profissionalização.  Desde meados de 2009, no pós-crise, esses têm sido os três principais motivos fundamentais para as empresas brasileiras e estrangeiras que chegam ao país voltarem a contratar profissionais de recursos humanos.

Atualmente, garantem os especialistas, a área é das mais promissoras do mercado. De acordo com pesquisa da DBM, consultoria de gestão de capital humano, foram demandados 37% mais profissionais da área nos primeiros três meses de 2010 em relação ao mesmo período de 2009.

Para o administrador Eduardo Baccetti, sócio da 2Get, consultoria especializada em recrutamento de executivos, de São Paulo, a procura por especialistas em criar políticas e processos de gestão de pessoas é resultado da demanda de três tipos de empresas: as estrangeiras que chegam ao Brasil, as médias e as familiares em fase de profissionalização.

Segundo José Augusto Figueiredo, executivo-chefe da operação da consultoria DBM para a América Latina, além dessas novas vagas, há a rotatividade natural que movimenta ainda mais o setor. 

As necessidades dessas novas empresas na hora de buscar um nome forte de RH são bem claras. “As companhias querem um profissional com visão global de negócios”, diz Eduardo, da 2Get.

Ele completa que, isoladamente, a formação exclusiva de psicólogo ficou obsoleta. “Em geral, encontramos essa pessoa dentro da área comercial, de engenharia ou administração”, diz. O candidato mais cobiçado costuma ser alguém que se identificou com a área de RH, complementou sua formação em administração e está disposto a fazer a migração horizontal dentro da própria empresa.

Segundo o estudo da DBM, a maior procura por esses profissionais resulta também da maior preocupação das empresas com gestão de gente e com os novos cenários de negócios, como a chegada de consumidores das classes C e D.

Para isso, mostra a pesquisa, há a necessidade de um profissional mais hábil socialmente e capaz de iniciar e apoiar processos de transição de organizações e de indivíduos. Em outras palavras, uma pessoa que esteja preparada para conduzir processos de start ups (abrir novas operações) e expatriação, por exemplo.

Independentemente da área de atuação da empresa, os consultores garantem que todas buscam um gestor de RH estrategista. “Ele precisa entender não apenas de políticas de RH, mas estar preocupado com a aplicação do plano estratégico”, diz José Augusto Figueiredo. 

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