Carreira

A IA mata os cargos tradicionais? A tese do CEO do Figma

O uso de ferramentas de IA, citado por 72% dos profissionais, é a força motriz que impulsiona a quebra das barreiras entre funções

Pesquisa da Figma mostra que a necessidade de generalismo aumenta: mais da metade dos profissionais de outras áreas já atua em tarefas que antes eram exclusivas do design (Getty Images). (Getty Images)

Pesquisa da Figma mostra que a necessidade de generalismo aumenta: mais da metade dos profissionais de outras áreas já atua em tarefas que antes eram exclusivas do design (Getty Images). (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 17 de outubro de 2025 às 10h37.

A inteligência artificial (IA) provoca uma "mudança e fusão de funções" no ambiente de trabalho, segundo Dylan Field, cofundador e CEO da Figma. O executivo, que escalou a empresa para mais de 1.600 funcionários, afirma que cargos distintos se tornam cada vez menos relevantes.

Em participação no Lenny's Podcast, Field disse que vê engenheiros, designers, gerentes de produto e pesquisadores "mergulhando nas outras funções". Ele observou essa tendência nos últimos cinco anos e espera uma aceleração nos próximos.

"A IA faz com que todos sintam a necessidade de ser mais generalistas," afirmou Field.

A própria Figma conduziu uma pesquisa que reforça esta visão. 72% dos entrevistados citaram as ferramentas de IA como o principal motivo para a expansão de seus papéis.

O que antes exigia conhecimento complexo de codificação, por exemplo, hoje pode ser resolvido com uma ferramenta simples, incentivando profissionais não-engenheiros a assumir tarefas mais técnicas.

O estudo da Figma demonstrou a dissolução das fronteiras profissionais:

  • 56% dos profissionais que não são designers disseram realizar tarefas de design com frequência. Um ano antes, o número era de 44%;
  • Apesar da IA, 53% dos entrevistados afirmam que o conhecimento aprofundado continua sendo necessário para a excelência em uma tarefa. Field considera este dado interessante, pois ele demonstra um "impulso em direção a habilidades mais generalistas".

Questionado sobre a principal conclusão, Field resumiu a nova realidade do trabalho: "Todos nós somos construtores de produtos, e alguns de nós somos especializados em nossa área particular."

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