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79% dos brasileiros aceitariam vaga no exterior, diz estudo

Pesquisa da Catho mostra que subiu para 79% o percentual de brasileiros que abraçariam uma oportunidade de trabalho fora do país; 11,5% até dispensariam aumento


	Avião: 11,5% dos brasileiros aceitariam trabalho no exterior mesmo sem promoção ou aumento salarial
 (Pogonici/Thinkstock)

Avião: 11,5% dos brasileiros aceitariam trabalho no exterior mesmo sem promoção ou aumento salarial (Pogonici/Thinkstock)

Claudia Gasparini

Claudia Gasparini

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 18h00.

São Paulo - Quase 8 em cada 10 brasileiros abraçariam uma oportunidade profissional fora do Brasil, segundo uma pesquisa anual divulgada recentemente pela Catho.

Nada menos do que 79,2% dos entrevistados pelo site de empregos disseram que não recusariam uma proposta no exterior. O número em 2014 era de 75,9%.

De lá para cá, também cresceu o número de brasileiros que aceitariam uma vaga mesmo sem aumento salarial ou promoção de cargo: são 11,5% os que dispensariam esses benefícios, contra 8,5% no ano passado.

Por conta da crise econômica, muitos executivos têm aceitado condições mais desfavoráveis para sair do Brasil - até que o empregador se isente de quase todos os custos da mudança.

O estudo da Catho também revelou as razões do brasileiro para dizer "sim" a uma oportunidade internacional. 

Para 38,5%, o convite seria aceito se representasse uma oportunidade de desenvolvimento profissional, ainda que sem promoção imediata.

Para outros 29,2%, subir de cargo é uma condição indispensável para sair do país. Já 20,8% recusariam qualquer tipo de proposta internacional.

“O cenário de crise econômica no Brasil, somado às oportunidades que uma oferta de emprego no exterior pode representar, tem levado mais brasileiros a avaliar positivamente a mudança para outro país”, diz Murilo Cavellucci, diretor de gente e gestão da Catho, em nota. "De qualquer modo, é fundamental avaliar com atenção todos os prós e contras da mudança".

A pesquisa contou com mais de 23 mil entrevistados em todo o país e foi conduzida entre junho e julho de 2015.

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