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7 sinais de que você tem tudo para ser um ótimo chefe

Sonha em assumir um cargo de liderança no futuro? Veja sinais de que você tem um claro potencial para a função


	Ascensão profissional: bons chefes em potencial fazem alianças, diz professora
 (Thinkstock/Nastco)

Ascensão profissional: bons chefes em potencial fazem alianças, diz professora (Thinkstock/Nastco)

Claudia Gasparini

Claudia Gasparini

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 14h00.

São Paulo - Liderança não é um talento, mas uma habilidade adquirida com o tempo e - se você tiver sorte - boas experiências profissionais.

"É uma competência que começa a ser aprendida em casa, na escola, com os amigos e finalmente com os próprios chefes que você vier a ter”, diz José Augusto Figueiredo, presidente da consultoria de recursos humanos LHH|DBM.

Assim, todos nós podemos aprender a ser chefes, garante Jill Geisler, autora do livro “Como se tornar um ótimo chefe” (Editora Sextante) e professora na Loyola University Chicago.

Claro que tempo e boas experiências não bastam: é preciso muito esforço e disposição se tornar apto ao cargo. "Qualquer pessoa tem a capacidade de liderar, desde que aceite trabalhar duro para assimilar os comportamentos e valores exigidos de um gestor", afirma Jill.

Por isso, embora acessível a todos na teoria, o poder costuma ser oferecido a profissionais que demonstrem um perfil claro para o desafio. É no “embrião de líder” que as empresas costumam investir, por meio de programas de coaching e treinamentos especiais.

Mas quais são os sinais de que uma pessoa tem tudo para se tornar uma gestora de sucesso - alguém cuja autoridade não é imposta pelo organograma, mas aceita de bom grado pela equipe?

Veja a seguir alguns traços típicos que denotam preparo para a função:

1. Você se expressa muito bem
Seja para conciliar interesses, seja para motivar outras pessoas, bons chefes precisam ter um excelente domínio da linguagem oral e escrita. De acordo com Figueiredo, poucas competências são tão importantes para a liderança quanto a clareza, a expressividade e a assertividade da comunicação.

2. Você sabe escutar
Não basta saber falar ou escrever muito bem: também é preciso ter os ouvidos sensíveis. “Um líder em potencial absorve o que dizem os superiores, os colegas, os concorrentes”, diz Figueiredo. “Essa escuta também vale para os ambientes, isto é, ele sabe fazer uma leitura inteligente e cautelosa dos jogos de poder na empresa”.

3. Você enxerga o “grande quadro”
Você fica completamente absorvido pelas tarefas do dia a dia ou consegue olhar mais ao longe? De acordo com Geisler, profissionais com potencial para a liderança costumam se interessar pela organização como um todo, da sua estratégia geral às suas relações com a concorrência. “São pessoas com visão e pensamento sistêmicos”, diz.

4. Você expõe problemas - e oferece soluções
Muitos profissionais têm o hábito de se queixar das falhas da empresa onde trabalham e esperar que uma outra pessoa cuide delas. Não é o caso de quem tem jeito para a chefia: além de identificar as lacunas, esse tipo de funcionário se oferecer para repará-las. Em vez de criticar vagamente o que vai mal, ele se precupa com a evolução geral e se engaja para promovê-la.

5. Você é alegre
Pessoas com esse perfil também costumam ter uma personalidade afável e aberta, na visão de Figueiredo. “Elas têm sempre um sorriso no rosto e contagiam os colegas com leveza e bom humor, o que será fundamental para motivá-los e liderá-los no futuro”, explica.

6. Você faz alianças
Geisler diz que há dois tipos de funcionários: aqueles que trabalham exclusivamente com as pessoas do seu círculo mais próximo, e aqueles que buscam fazer pontes com áreas e colegas mais distantes. Os futuros chefes pertencem ao segundo grupo. “Eles sabem o valor da reciprocidade, e oferecem ajuda porque sabem que um dia vão recebê-la em troca”, afirma a professora.

7. Você é visto como alguém ético e trabalhador
O caráter de um líder em potencial é respeitado e admirado por todos. Trata-se de uma pessoa conhecida por sua generosidade, responsabilidade e consistência. “Eles dividem os méritos pelos acertos, assumem a culpa pelos erros e se provam sempre confiáveis”, diz Geisler.

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