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7 dicas para turbinar a carreira de web designer

Segundo Celso Fortes, consultor em comunicação digital e diretor de criação da Novos Elementos, deu as dicas para crescer na profissão

“Profissão requer a reciclagem constante do conhecimento adquirido”, diz o diretor. (Stock.XCHNG)

“Profissão requer a reciclagem constante do conhecimento adquirido”, diz o diretor. (Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 11h56.

São Paulo – A carreira de web designer, profissional que cria páginas de internet com enfoque no desenvolvimento do visual do site, ainda é bastante promissora e o mercado possui grande demanda por profissionais bem qualificados e atualizados.

Segundo Celso Fortes, consultor em comunicação digital e diretor de criação da agência de publicidade digital Novos Elementos, o profissional de web designer ainda é muito procurado por causa da demanda de trabalhos e o constante lançamento de novas mídias, como TVs conectadas (SmartTVs) e a criação de novos dispositivos móveis, que requerem a adaptação das atuais páginas da internet.

“É um setor promissor, desde que o web designer entenda que a profissão requer a reciclagem constante do conhecimento adquirido”, diz o diretor.

Veja abaixo sete dicas para turbinar a carreira de web designer:

1 - Estude de graça por meio da internet – A formação acadêmica é sempre válida, mas assim como acontece em outras profissões, o web designer necessita de reciclagem de conhecimento para estar sempre por dentro das novidades da área. Conteúdo sobre o assunto pode ser encontrado em tutoriais no YouTube, fóruns, comunidades em redes sociais e sites oficiais de desenvolvedores de software.

“Nem sempre os melhores profissionais são os que possuem uma ótima formação acadêmica. Há muito conteúdo grátis sobre o assunto na internet. Hoje, conheço pessoas autodidatas que atuam na área e são muito boas no que fazem”, diz Fortes.


Segundo o diretor, uma programadora que atua em sua empresa é formada em artes plásticas e aprendeu as técnicas de web designer por meio de vídeos, apostilas digitais e pesquisas em diversos sites especializados. Apesar da facilidade, Fortes diz que nem todas as empresas contratam profissionais sem formação acadêmica na área.

Além da reciclagem de conhecimento, o diretor acredita que vasculhar conteúdo sobre a profissão na internet ajuda a atualizar os conhecimentos do aluno durante a faculdade.

“Muitas instituições de ensino não conseguem atualizar a grade curricular em relação à velocidade do mundo tecnológico. O aluno precisa acompanhar o que acontece neste cenário, principalmente o que ocorre nas redes sociais”, diz.

2 - Seja um “heavy user” – Ser um usuário compulsivo de internet e smartphones, tablets e redes sociais ajuda a entender o ambiente de trabalho e assimilar como tudo funciona.

“Quando o trabalhador conhece a área como profissional e também como usuário fica mais fácil para absorver a necessidade de quem irá visualizar a página e também quem requer o desenvolvimento do projeto, além de saber com quais áreas terá mais afinidade”, diz Fortes.

3 - Estude PHP e banco de dados ao máximo – De acordo com Fortes, a linguagem de programação PHP irá demorar a ser substituída. Linguagens com enfoque em dispositivos móveis como Android e iOS também são muito requisitadas. “Há dificuldade para contratar profissionais no Brasil com formação nestas ferramentas”, diz. Ainda de acordo com o diretor, conhecimento em MySQL, Oracle e MSSQL é um diferencial.


4 – Torne-se um craque no pacote Adobe – Os softwares da Adobe possuem ferramentas avançadas para criar páginas da internet e outras mídias. O pacote Creative Suite, por exemplo, possui softwares para a criação de aplicativos para Android, BlackBerry, iOS e conteúdo HTML5 e edição de vídeos. “Trabalhar com diversos formatos só aumenta a audiência e exposição do projeto do cliente”, afirma Fortes.

5 – Evite os templates prontos – Segundo o diretor, sites prontos comprados pela internet são usados por profissionais iniciantes e devem ser evitados.

“As pessoas procuram por estes arquivos por serem templates baratos, custam em torno de 100 dólares, mas vários sites usam o mesmo visual e isso não é legal. Além disso, o profissional encontrará dificuldade em editar a página para incluir algumas funções, como interações sociais e gerenciamento de conteúdo”, afirma.

De acordo com Fortes, um site personalizado desenvolvido integralmente com um web designer pode custar de R$ 3 mil até R$ 20 mil.

6 – Aprenda a usar o Google Analytics – A ferramenta do Google é ótima para acompanhar a audiência do site, saber a eficiência dos recursos de marketing, verificar a origem dos internautas e checar o que o usuário busca dentro da página.

7 – Amplie seu networking – Conhecer outros profissionais da área é uma maneira de adquirir conhecimento sobre novas
ferramentas e esclarecer possíveis dúvidas. "Para as pessoas que trabalham remotamente, que é muito comum nesta área, é necessário estar sempre conectado por meio de mensageiros e redes sociais para manter contato com os colegas de trabalho”, diz Fortes.

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