Carreira

5 hábitos das equipes (muito) produtivas no trabalho remoto

Atitude de profissionais envolvidos em equipes que trabalham de forma remota faz toda a diferença. Veja como eles se destacam, segundo pesquisa


	Pessoas usando computadores: teletrabalho acontece em qualquer lugar
 (Getty Images/Getty Images)

Pessoas usando computadores: teletrabalho acontece em qualquer lugar (Getty Images/Getty Images)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 14 de abril de 2014 às 13h32.

São Paulo – Home office já é um termo “antigo” para designar o teletrabalho. É que, como explica Humberto Cagno, presidente da operação brasileira da Unify, a casa do profissional não tem sido mais o local exclusivo para esta modalidade de trabalho.

“Nós temos estudado uma nova forma de trabalho que é remota, móvel e com equipes distribuídas por diferentes locais”, explica. 

As facilidades tecnológicas de acesso à internet e de compartilhamento de informações em ambientes remotos tornam possível o que o especialista define como "anywhere worker" (o profissional que trabalha em qualquer lugar que estiver, na tradução do inglês).

No entanto, não é apenas a tecnologia que faz este tipo de trabalho funcionar para as corporações. Pesquisa realizada pela Unify mostra que a maneira de atuação de seus membros faz toda a diferença na produtividade e organização do trabalho e isto influencia diretamente no sucesso destas equipes.

Desta forma, o levantamento, feito com 300 executivos de várias partes do mundo, indica os hábitos desses grupos de profissionais muito bem-sucedidos no teletrabalho. Confira quais são:

1 Conexão torna a distância um mero detalhe

Segundo a pesquisa, 68% das equipes que se dão bem no trabalho remoto têm mais da metade de seus integrantes trabalhando em locais diferentes e 85% delas, mais de um quarto dos seus membros atuando em outros locais.

Ou seja, a distância é, sim, uma realidade. Mas, pelo fato de estarem constantemente conectados, esses profissionais a transformam em mero detalhe, segundo Cagno.

De certa forma é o que já acontece entre milhões e milhões de pessoas, só que sob a ótica do trabalho. Facebook, Twitter, Whatsapp, Skype, Viber, LinkedIn e diversas outras redes encurtam as distâncias e facilitam o contato. Estas equipes, então,  lançam mão destas e também de outras ferramentas corporativas para estarem conectados o tempo todo.


2 As pessoas se comunicam mais entre si

E não só para assuntos de trabalho. O levantamento revela que 86% dos profissionais destas equipes de sucesso no trabalho remoto conversam regularmente com seus colegas de outras localidades apenas para estreitar o relacionamento.

“Essas pessoas usam as ferramentas de conexão remota que têm disponíveis para todos os tipos de comunicação. Já é natural para elas”, diz Cagno.

3 A colaboração e o compartilhamento acontecem em tempo real

As equipes muito produtivas em ambientes remotos têm atitude colaborativa, por excelência. Compartilham documentos, sanam dúvidas e trocam informações de trabalho em tempo real, de acordo com o presidente da Unify no Brasil.

“Um exemplo de sucesso é a área de saúde, com médicos em diferentes locais discutindo diagnóstico por meio do compartilhamento virtual de exames clínicos”, diz o presidente da Unify.

4 Foco é a palavra chave para conferências virtuais

É fato que reuniões e conferências podem ser uma grande perda de tempo. E é justamente contra essa maré de horas perdidas que os integrantes das equipes remotas remam. 

Como isso é possível? Simples, só participam de reuniões as pessoas diretamente envolvidas (mesmo). A pesquisa mostra que 51% dos profissionais de equipes remotas bem sucedidas e produtivas nunca (ou raramente) participam de conferências em que grande parte do conteúdo é irrelevante para seu trabalho.

5 Menos monólogo, mais diálogo

Outro ponto relacionado a reuniões e conferências é a natureza da interação, de acordo com Humberto Cagno. Segundo o estudo, 77% das pessoas de equipes de sucesso no trabalho remoto dizem que menos de um quarto das reuniões são monólogos unidirecionais.

Ou seja, há mais abertura para a interação entre os participantes. “As reuniões por videoconferência, por exemplo, tendem a ser mais bem organizadas e feitas com grupos menores, o que aumenta a interação”, diz ele.

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