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1. Aumento da demanda
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1/6 (Sebastiaan ter Burg/Flickr)
Entre os recrutadores, há um consenso de que a área de TI está em alta e assim permanecerá por um bom tempo. Para Ricardo Sion, da MSA Recursos Humanos, o país passa por um aumento vertiginoso da demanda por profissionais do ramo de TI.
Porém, existe um déficit projetado de 45 mil posições para o ano de 2014, segundo estudo divulgado pela Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) feito em oito Estados. O mercado brasileiro de TI deve abrir 78 mil vagas em 2014, das quais apenas 33 mil serão preenchidas por profissionais formados em cursos superiores.
Para Sion, este potencial déficit de profissionais, destaca a importância das empresas valorizarem seus funcionários. Isso exigirá uma política forte de retenção de talentos com o uso mais frequente de políticas de incentivo, remuneração e outras formas para que os profissionais fiquem nas companhias, afirma.
As áreas de mobilidade, cloud computing, segurança e big data são algumas das que estarão em alta. Veja a seguir cinco áreas com cargos que estarão em alta em 2014, segundo informações da MSA Recursos Humanos.
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2. Cloud Computing e Mobilidade
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2/6 (Getty Images)
Segundo Sion, um especialista desta área tem como principal responsabilidade repensar os modos tradicionais dos recursos da Tecnologia da Informação. Sua atuação parte do princípio de que toda a infraestrutura de TI (hardware, software e gestão de dados e informação) é acessada e administrada através da internet (nuvem).
O armazenamento em nuvem fornece uma garantia de que os dados sejam acessados de qualquer lugar do mundo por um custo menor de infraestrutura. Este é um grande atrativo para as empresas. Por isso, as companhias estão em busca de profissionais que possam reduzir a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais e da instalação dos softwares nos computadores corporativos. Já que esta fica a cargo do provedor do software em nuvem.
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3. Segurança da Informação
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3/6 (Getty Images)
A responsabilidade do profissional é trabalhar na manutenção de sistemas, na elaboração de políticas, planos e instalação de produtos e equipamentos que protegem os recursos virtuais e os dados de uma empresa. Também atua no desenvolvimento de produtos e na análise de códigos maliciosos.
Não há como negar que a era digital deixou o indivíduo e as empresas vulneráveis quando se trata de informação confidencial. Isso torna a proteção de suas informações cada vez mais vital, diz Sion. É fundamental manter a segurança da informação, os atributos de confidencialidade, disponibilidade e integridade da informação. Isso explica a alta demanda de profissionais especializados nesta área.
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4. Big Data
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4/6 (KamiPhuc/Flickr)
O profissional que trabalha com Big Data é responsável pelo processamento de grandes volumes de dados coletados de fontes variadas. As oportunidades de trabalho na área de Big Data estão aumentando por causa da proliferação de programas para análise de dados. Isso ajuda na tomada de decisão de objetivos estratégicos importantes para a gestão das empresas, pois permite trabalhar com grandes volumes de dados por vezes não aceitos pelos grandes programas estatísticos.
Entre os setores da economia que mais empregam gestores e analistas de Big Data estão as redes de varejo, instituições financeiras, companhias de telecomunicações, consultorias de TI e fornecedoras de energia. A formação de Estatístico é uma vantagem competitiva neste mercado, pois este profisisonal é treinado para analisar estruturas de dados e extração de informações estratégicas.
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5. Gameficação
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5/6 (Sebastiaan ter Burg/Flickr)
Em 2014, as oportunidades surgem para especialistas em gameficação ou ludificação (design de jogos). As empresas estão preocupadas em transformar a tecnologias em algo mais atraente, que estimule os usuários a se engajarem nas soluções apresentadas.
Esta é uma área em crescimento contínuo, pois estimula as pessoas a fazerem tarefas consideradas massantes, como completar questionários, ler sites ou interagir com programas empresariais, diz. Para Sion, o retorno do investimento é garantido.
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6. Internet das Coisas
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6/6 (Sxc.hu)
Entendida como revolução tecnológica, assim como aconteceu com o wireless e com a nanotecnologia, a Internet das Coisas gerou cerca de 600 bilhões em lucro a empresas privadas de todo o mundo, segundo dados da Cisco.
As empresas que trabalharem na otimização dos processos estabelecidos entre pessoas, processos, dados e objetos poderão gerar lucros ainda maiores. Isso as tornará mais eficazes na medida em que criam maior conectividade junto aos seus clientes, diz. Consequentemente, essa preocupação das empresas aumentará a demanda por especialistas em conexão plena entre dispositivos nessa área em 2014.