66% das jogadoras que defendem seleções dos países pesquisados, estão insatisfeitas com o pagamento de prêmios de competições (Jason Miller/Reuters)
EFE
Publicado em 13 de julho de 2018 às 15h15.
Última atualização em 16 de julho de 2018 às 11h23.
Redação Central - Um estudo feito pelo sindicato internacional dos jogadores de futebol (FIFPro), divulgado nesta sexta-feira, aponta que 49% das mulheres na modalidade não recebem salários e que 87% encerrarão a carreira antes dos 25 anos.
O documento foi elaborado pela entidade, em parceria com a Universidade de Manchester, e contou com a participação de 3.300 jogadoras de elite, em 33 países.
Os dados apontam que 1% das jogadoras cobra salários iguais ou maiores que 6.489 euros (R$ 29.323,14); já 9% recebem entre este valor e 1.620 euros (R$ 7.320,62); entre este último montante e número e 485 euros (1.920,53), são 30% do universo.
Já 60% têm remuneração que vai de zero aos 485 euros, de acordo com o relatório.
O documento ainda aponta que 66% das jogadoras que defendem seleções dos países pesquisados, estão insatisfeitas com o pagamento de prêmios de competições. Das ouvidas, 42% admitem que não recebem o suficiente para cobrir despesas.
De acordo com o estudo da FIFPro, o futebol feminino teve aumento de popularidade nos últimos anos, apesar da alta porcentagem de jogadoras dispostas a abandonar a carreira, para seguir outra que permita maiores salários e reconhecimento.