Interior da agência do Banco Itaú, em SP (Alexandre Battibugli/EXAME)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 18h22.
São Paulo - Três anos após a fusão com o Unibanco, é possível afirmar que o processo de união entre as duas culturas corporativas foi concluído e assimilado por todos os profissionais da “nova” companhia. O trabalho das equipes de recursos humanos foi unir esforços para que o melhor de cada instituição permanecesse em operação.
Com isso, os jovens ganham porque trabalham num banco de grande visibilidade e num ambiente corporativo mais arejado. Não à toa, 47,17% dos jovens empregados afirmam que se veem por mais dez anos no banco e dão três estrelas para a categoria Identidade, que diz respeito aos valores corporativos.
Eles são unânimes em dizer que o sangue azul do Unibanco ajudou a flexibilizar o sangue laranja do Itaú (como eles mesmos gostam de brincar) — o que caiu no gosto da turma.
“O Itaú estava mais voltado aos números, já o Unibanco, às pessoas”, diz um funcionário. Agora, essa geração pode aproveitar as duas visões de estratégia de negócio, o que não aconteceu nas gerações anteriores. “Parece até que alteraram as pessoas. Nossos chefes nos ouvem e nos dão retorno”, diz um colaborador.
Há quem afirme que o banco mudou tanto que até as chefias são orientadas a tolerar erros, dentro de um limite, é claro. Mesmo colhendo os frutos de uma fusão bem-sucedida, para trabalhar no Itaú Unibanco é necessário ter perfil arrojado e proativo. “E ser rápido no aprendizado, sem deixar o rendimento cair, pois atingir metas é prioridade aqui”, conta um jovem funcionário.
Mas o que retém esse pessoal na organização são os benefícios, os investimentos em capacitação profissional, a forte cultura do trabalho em equipe, a flexibilização do horário e o bordão “Carteirada não vale”. Isso quer dizer que acabou o papo de que os mais graduados e os apadrinhados têm prioridade em conseguir benefícios. O que reafirma o compromisso do banco com a meritocracia.