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4 habilidades valiosas para quem não quer ser substituído pela IA, segundo CEO do LinkedIn

CEO do LinkedIn afirma que adaptabilidade, aprendizado contínuo e habilidades com IA terão mais peso que formação acadêmica tradicional

Pesquisa mostra que 71% dos líderes empresariais preferem contratar quem domina IA, mesmo com menos anos de carreira (Getty Images). (Getty Images)

Pesquisa mostra que 71% dos líderes empresariais preferem contratar quem domina IA, mesmo com menos anos de carreira (Getty Images). (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 11h01.

O diploma de uma universidade renomada pode não ter o mesmo peso no futuro do mercado de trabalho. Quem afirma é Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn e vice-presidente executivo da Microsoft Office e Copilot.

Em um evento realizado nesta semana no escritório da companhia em San Francisco, Roslansky destacou que a adoção da inteligência artificial no ambiente corporativo está mudando os critérios de contratação. Mais do que formações acadêmicas de prestígio, ele acredita que quatro características serão determinantes: adaptabilidade, pensamento de futuro, disposição para aprender e abertura para o uso de novas ferramentas.

“O futuro do trabalho não pertence mais às pessoas com os diplomas mais sofisticados, mas sim às que são adaptáveis, prontas para aprender e para abraçar essas tecnologias”, disse.

Segundo dados apresentados no evento “AI in Work Day”, realizado pelo LinkedIn, vagas que exigem conhecimento em IA cresceram cerca de 70% em um ano.

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Uma pesquisa da Microsoft em 2024 já havia apontado que 71% dos líderes empresariais prefeririam contratar um candidato com habilidades em IA, mesmo que menos experiente, em vez de um profissional experiente sem esse conhecimento.

Karin Kimbrough, economista-chefe do LinkedIn, reforçou que “adaptabilidade é a nova moeda” no mercado.

Apesar da transformação acelerada, Roslansky afirmou que a IA não substituirá pessoas diretamente. Segundo ele, serão os profissionais que sabem usar IA que substituirão os que não sabem.

No entanto, o executivo alertou que as chamadas “soft skills” continuam cruciais:

“A componente humana será a arma secreta de muita gente. Empatia, comunicação, adaptabilidade e a capacidade de conversar de verdade com alguém ainda são fundamentais para ter sucesso em qualquer área.”

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