IA é essencial, mas maturidade operacional define quem vence em 2026 (Getty Images). (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 13 de outubro de 2025 às 15h23.
À medida que a inteligência artificial (IA) transforma o ambiente de trabalho globalmente, o diretor de informação (CIO) do Goldman Sachs, Marco Argenti, delineou quatro estratégias para que profissionais prosperem com as tecnologias. Segundo ele, o caminho é evoluir para a colaboração e o questionamento, em vez de tentar superar as capacidades das máquinas.
As dicas, detalhadas na newsletter Briefings do banco, focam em habilidades humanas que a IA ainda não consegue replicar, o que permite aos trabalhadores manterem sua vantagem competitiva.
Argenti defende que o foco deve sair da execução manual para a orquestração de tarefas. O sucesso será definido pela habilidade de gerenciar equipes híbridas — formadas por humanos e IA — delegando, coordenando e integrando resultados para alcançar metas que seriam impossíveis para um único colaborador.
A curiosidade é a habilidade humana mais valiosa. Sistemas de IA são eficientes em sintetizar o conhecimento existente, mas dependem da provocação humana para gerar insights inovadores.
Ao fazer perguntas ousadas e não convencionais, os profissionais podem levar a IA além de padrões previsíveis.
"Embora a IA se destaque em reformar o conhecimento existente, seu verdadeiro potencial criativo é desbloqueado pela curiosidade humana", explica Argenti.
O especialista aconselha a não depender de uma única plataforma, mas sim combinar uma seleção customizada de ferramentas de IA para tarefas específicas.
O profissional deve saber qual modelo é melhor para análise de dados, geração de código ou criação de conteúdo, montando um kit de ferramentas digital sob medida.
O CIO do Goldman Sachs adverte que modelos sofisticados podem produzir "erros plausíveis". À medida que essas ferramentas se integram ao fluxo de trabalho, a validação dos resultados exigirá um rigor investigativo e domínio do assunto. A chave é a "mistura de conhecimento profundo e o ceticismo de um detetive" para separar insights confiáveis de falsidades.
A mensagem central de Argenti é que a IA está redefinindo o que significa ser qualificado, mas não substituindo o talento humano. O futuro pertence a quem conseguir combinar fluência tecnológica com liderança, criatividade e discernimento, qualidades inerentes que as máquinas ainda não dominam.
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