São Paulo - A procura pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional fez com que mais de um terço dos norte-americanos tomasse uma atitude para reduzir a rotina de trabalho.
Em busca de mais qualidade de vida, muitos deles não se importaram em ter uma renda menor.
Uma pesquisa realizada pela PolilcyInteractive para o Centro para um Novo Sonho Americano descobriu que 38% dos norte-americanos escolheram reduzir o número de horas trabalhadas, mesmo ganhando menos por isso.
O estudo observou que nos últimos cinco anos os americanos tomaram providências para diminuir suas cargas de trabalho. E o mais interessante é que 86% deles afirmaram estar felizes com essa mudança.
A pesquisa, chamada “Novo Sonho Americano” foi realizada entre março e abril deste ano e entrevistou 1.821 norte-americanos com mais 18 anos de idade.
Nas entrevistas, eles responderam questões sobre economia, meio ambiente, publicidade e saúde. As mesmas perguntas já haviam sido usadas para um estudo anterior, há 10 anos.
Entre os que tomaram medidas para trabalhar menos por tempo, 39,3% resolveram parar de trabalhar fora de casa, 25% conseguiram apenas reduzir a carga horária no ambiente de trabalho e 28% migraram para outros empregos com remuneração mais baixa, sendo que 21,1% dessas pessoas afirmam que o dinheiro não fez falta.
No entanto, mesmo felizes com a mudança, para 39,2% dos entrevistados a renda extra faz falta, e 25,9% afirmaram que foi complicado lidar com a redução do salário.
Segundo o Instituto Akatu, o estudo mostra que os anseios dos norte-americanos estão alinhados com um levantamento realizado pela ONG em 2012 sobre qualidade de vida e sustentabilidade no Brasil.
De acordo com a pesquisa Akatu 2012: Rumo à Sociedade do Bem-Estar, 60% dos entrevistados disseram que conviver bem entre amigos e a família é um fator que define a felicidade.
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1. Qualidade de vida
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1/12 (Flavio VodSkaMan/SXC)
Se você está procurando uma profissão que ofereça qualidade de vida, que tal considerar trabalhar como um cientista de dados, gerente de mídias sociais ou especialista em SEO? Segundo um relatório feito pelo portal de empregos, Glassdoor, esses são alguns dos 20 empregos que mais oferecem equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. A lista de classificação se baseia nos feedbacks enviados pelos próprios funcionários que trabalham no setor. A pesquisa também analisou as perspectivas de melhoria em cada setor de acordo com a opinião dos empregados. Em uma escala de pontuação que varia de 1 a 5 - em que 1 representa "insatisfeito", 3 representa "Ok" e 5 é "muito satisfeito" - confira 10 desses 20 trabalhos mais bem avaliados:
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2. 1º Cientista de dados
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2/12 (Getty Images)
Com 4.4 pontos, o cientista de dados lidera o ranking de profissões que mais oferecem equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Além disso, cerca de 74% dos funcionários dizem que o negócio pode melhorar, enquanto apenas 5% se mostram pessimistas em relação ao futuro.
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3. 2º Especialista em SEO
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3/12 (Marcos Santos/USP Imagens)
Ocupando o segundo lugar na classificação, os especialistas em SEO têm pontuação de 4.3 na avaliação. 75% dos trabalhadores na área afirmam que ela ainda pode melhorar, contra 11% que acreditam que o setor pode piorar.
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4. 3º Guia de turismo
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4/12 (Getty Images)
O guia turístico alcançou pontuação de 4.3 pelos avaliadores, e 59% dos funcionários estão otimistas em relação ao negócio. 7% acreditam que o negócio pode piorar
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5. 4º Salva-vidas
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5/12 (Getty Images)
Em quarto lugar, o emprego de salva-vidas foi avaliado com 4.3 pontos. Na pesquisa, 33% dos trabalhadores do ramo afirmam que o setor pode melhorar, e 0% pensa que irá piorar.
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6. 5º Gerente de mídias sociais
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6/12 (Getty Images)
Também com 4.3 pontos, o trabalho do gerenciador de mídias sociais ocupa a quinta posição no ranking. E enquanto 76% se mostram positivos em relação ao setor, 10% dos trabalhadores do setor acreditam que o negócio deve piorar no futuro.
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7. 6º Instrutor de fitness em grupo
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7/12 (Divulgação/Zumba Fitness)
Trabalhar em uma academia pode trazer uma série de vantagens, como horários flexíveis e a possibilidade de malhar de graça. Com 4.2 na classificação, cerca de 43% dos empregados na área acreditam que ela deve melhorar, enquanto 13% estão pessimistas em relação ao futuro.
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8. 7° Designer de UX (Experiência do Usuário)
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8/12 (Stock Exchange)
Com 4.2 nas avaliações, os designers de experiência do usuário alcançam a sétima posição no ranking e contam com 60% otimistas em relação ao negócio. Já 15% pensam que o setor deve decair.
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9. 8º Comunicação Corporativa
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9/12 (Thinkstock)
Comunicação corporativa tem o oitavo lugar na classificação, com 4.1 pontos. De acordo com a pesquisa, 56% dos que trabalham na área se mostram positivos com o setor, contra 6% que afirmaram estar pessimistas.
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10. 9º Bombeiro
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10/12 (REUTERS)
Os bombeiros ganharam o nono lugar nas avaliações e tiveram pontuação de 4.1. Aproximadamente 47% pensam que o campo deve melhorar. 17% estão pessimistas em relação a esse trabalho no futuro.
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11. 10º Corretor de ações
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11/12 (Patricia de Melo Moreira/AFP)
A décima colocação fica com o corretor de ações, que alcançou 4.0 pontos nas pesquisas. Cerca de 38% dos funcionários estão otimistas com o setor. No entanto, outros 38% também acreditam que o cenário pode piorar.
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12. Agora veja as formações "diferentes" de executivos que chegaram ao topo
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12/12 (Stock.Xchange)