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3 tipos de perguntas que grandes líderes não fazem

"Um grande líder não tem todas as respostas, mas é capaz de fazer as perguntas certas que incentivem sua equipe"

Líderes: para especialista, quem lidera não precisa ter todas as respostas, mas sim saber estimular o time para encontrá-las (vgajic/Getty Images)

Líderes: para especialista, quem lidera não precisa ter todas as respostas, mas sim saber estimular o time para encontrá-las (vgajic/Getty Images)

Publicado em 1 de março de 2024 às 08h32.

"Um grande líder não tem todas as respostas, mas é capaz de fazer as perguntas certas que incentivem sua equipe a encontrar essas respostas por si mesmos". Essa é a opinião de Devin Gage, fundador do EngagePersonalTraining.com e é reconhecido como um líder de pensamento na indústria fitness, em artigo para a publicação Inc.

Gage também seleciona as perguntas que grandes líderes nunca fariam para sua equipe. Segundo ele, se tratam de armadilhas, e que evitá-las ajuda a elevar os outros ao seu redor.  

Perguntas "empilhadas"

Sabe quando alguém te pergunta várias coisas e você nem lembra mais o que tem de responder? Há vezes em que líderes fazem isso inconscientemente, explica Gage. "Esse "empilhamento" pode diluir o foco da conversa e dificultar para sua equipe fornecer respostas significativas", escreve.

Além disso, esse tipo de questionamento repetido pode deixar as pessoas sobrecarregadas. "Como líder, você quer deixar espaço para que os membros da equipe pensem em uma pergunta de cada vez, evitando algo que soe como "Como perdemos essa conta? Você está trabalhando nisso agora? Quem mais está envolvido?"". 

Uma dica para evitar isso é focar na pergunta principal no primeiro momento, ouvindo as respostas e trazendo as outras perguntas a partir delas. "Essa abordagem não apenas esclarece o que você está perguntando, mas também demonstra que você valoriza seus pensamentos sobre cada ponto específico", segundo Gage.

Perguntas "por que"

Começar perguntas com "por que" frequentemente soa como acusatório, provocando respostas defensivas. "Isso pode fazer com que os indivíduos sintam que você está confrontando-os, em vez de colaborar", diz o especialista.

Para evitar isso, substitua por "como" ou "o que". Por exemplo, em vez de perguntar "Por que esse projeto falhou?", considere "Quais fatores contribuíram para os desafios do projeto?". É uma mudança pequena, mas que estimula um diálogo mais produtivo, com foco em mudanças e soluções, ao invés de acusações.

Perguntas autoafirmativas

"Os líderes às vezes fazem perguntas projetadas apenas para reafirmar seus pontos de vista ou decisões, buscando concordância em vez de input ou ideias genuínas", diz Gage. Esse tipo de comportamento diminui a segurança da equipe, e desestimula conversas, limitando as novas ideias. Assim, é melhor evitar perguntas autoafirmativas como "Você não concorda?" ou "Entende o que estou dizendo?"

Para não cair nesse tipo de armadilha, faça perguntas genuínas, que realmente buscam outras perspectivas. "Isso não apenas promove uma cultura de confiança e colaboração, mas também incentiva os membros da equipe a trazerem novas soluções para a mesa", diz Gage.

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