Bruno Leonardo, VP da EXAME Corporate Education
Time Exame Corporate Education
Publicado em 21 de março de 2024 às 18h23.
Última atualização em 16 de julho de 2024 às 21h36.
Em um ambiente de intercâmbio de cases de sucesso, desafios e experiências, a EXAME Corporate Education realizou o primeiro encontro do ano com o seu Conselho de Educação, formado por líderes de RH e de aprendizagem de grandes empresas de todo o país.
O evento, exclusivo para clientes e parceiros, é uma oportunidade de se manter atualizado sobre os avanços mais recentes em gestão de pessoas, educação corporativa e aprender com as experiências de outros líderes do setor. Bruno Leonardo, VP da EXAME Corporate Education, abriu o encontro trazendo insights direto do SXSW 2024.
“Se você é um líder que ainda tem resistência em ver o valor da inteligência artificial nos resultados do seu time e da sua organização, já está perdendo competitividade no mercado. Está na hora de parar de resistir e começar a aprender”, provocou Bruno Leonardo, vice-presidente da EXAME Corporate Education.
Na edição de 2023, os futuristas do SXSW já tinham cravado que a inteligência artificial seria uma das forças mais transformadoras do mercado de trabalho. Nessa edição, Ian Beacraft, CEO da Signal And Cipher, considerado um dos top voices quando o assunto é futuro do trabalho, trouxe uma análise bem realista sobre os potenciais que as IAs têm hoje nas organizações.
Um relatório divulgado pela Accenture apontou que a IA pode aumentar a produtividade dos profissionais em até 40%. Outra pesquisa recente da Harvard Business Review também destacou o impacto positivo da inteligência artificial na produtividade, revelando que ela pode servir até como um equalizador entre trabalhadores de diferentes níveis de desempenho.
A capacidade da IA de ampliar o conhecimento humano, produzir conteúdos sofisticados e diminuir lacunas de habilidades é especialmente relevante no contexto educacional e profissional, sugerindo um futuro com empresas mais ágeis, alimentadas por equipes menores, mas altamente capacitadas.
Apesar de parecer contraditório, uma das grandes apostas dos futuristas e cientistas do SXSW 2024 é de que o uso de tecnologias avançadas, como a IA, pode potencializar as relações genuinamente humanas (essas completamente insubstituíveis por máquinas).
O VP de Design da Microsoft, John Maeda, disse que acredita que, com o avanço das automatizações, devemos nos especializar cada vez mais em entregar coisas que importam para humanos e deixar o trabalho das máquinas para as máquinas. E se tivermos tempo, poderemos nos dedicar a construir relações mais saudáveis (especialmente no ambiente de trabalho), cuidar melhor de si e dedicar-se ao desenvolvimento de um mundo melhor para as futuras gerações.
Algoritmos de IA podem identificar padrões em dados de mercado, prever tendências e entender melhor as necessidades e preferências dos clientes, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças e identifiquem oportunidades de negócio.
As ferramentas analíticas de IA já superaram a capacidade humana em agilidade e eficiência, mas em vez de substituir a força de trabalho, estão criando espaço para novos cargos, como o de futurista, que deve crescer cada vez mais nas organizações, com o papel de prever tendências, estimular a inovação contínua e fornecer insights para apoiar tomadas de decisões mais precisas.
Como grandes beneficiárias, as organizações também assumem um papel fundamental na democratização do acesso e na capacitação em IA, para assegurar que todos possam compreender suas implicações e usá-la de maneira ética, garantindo, assim, um futuro positivo com essa tecnologia ainda em desenvolvimento.
“A capacitação de colaboradores em IA não deve ser estimulada pelo medo de ser substituído ou ficar desatualizado. As empresas tendem muito a ir nessa linha, mas sabemos que o medo não é o verdadeiro motor do desenvolvimento e sim o propósito e a felicidade”, contribuiu Carlos Janibelli — diretor global de Diversidade e Inclusão na Mosaic Company, durante o encontro de conselheiros.
Por dentro da EXAME Corporate Education
Ao final de cada encontro de conselheiros, a EXAME Corporate Education sempre traz um case de sucesso interno e essa foi a vez de conhecer o case construído com a Minerva Foods.
A Minerva Foods, líder de exportação em carne bovina, procurou a EXAME Corporate Education com o objetivo de implementar um programa de aprendizagem corporativa do zero. O primeiro desafio foi fazer um diagnóstico de cultura de aprendizagem que conseguisse abranger as necessidades de milhares de colaboradores, em mais de 13 países. Ainda em fase inicial, o projeto já trouxe insights compartilhados como case de sucesso global na organização.
O diagnóstico foi realizado por meio de uma mandala desenvolvida pela consultoria da EXAME, com nove pontos essenciais para construir uma cultura de aprendizagem sólida:
Essa mandala é o primeiro passo de um processo de cinco etapas até a construção final da universidade corporativa.
1) Mapeamento de expectativas versus obstáculos para a universidade corporativa (mandala).
2) Mapeamento de barreiras para o engajamento em aprendizagem.
3) Construção de personas, que são uma representação fictícia de grupos de pessoas com características, comportamentos e necessidades em comum, dentro da corporação, para serem atendidas no programa de aprendizagem.
4) Desenho de estratégias personalizadas de aprendizagem para cada persona mapeada.
5) Mapeamento de oportunidades com direcionamento de produtos, serviços, formatos e conteúdos que atendam às necessidades identificadas no diagnóstico final.
“A EXAME Corporate Education entra em cena não só como facilitadora desse projeto, por meio da consultoria em cultura de aprendizagem contínua, mas também como executora e motivadora através das soluções em educação corporativa, pensadas para se tornar referência em desenvolvimento e retenção de talentos, aumentando o engajamento e a performance dos profissionais", disse Renata Aspasio - Coordenadora de DHO na Minerva Foods.
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