Carreira

3 erros que estão boicotando o seu aprendizado do inglês

Não sabe por que as suas aulas de inglês não estão rendendo? Professora dá dicas valiosas para descobrir o que está atrapalhando o seu aproveitamento

Estudante entediado (Tomwang112/Thinkstock)

Estudante entediado (Tomwang112/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 13h00.

Última atualização em 29 de novembro de 2017 às 13h00.

O curso de inglês ideal é aquele que cabe no seu bolso, na sua agenda e, acima de tudo, aquele que está alinhado com seu perfil de aprendiz.

Se você quer realmente aproveitar aulas do idioma, e com isso avançar na carreira, é importante estar atento a alguns erros básicos que muita gente comete. Confira a seguir três dos mais comuns:

1. Começar um curso sem conhecer o próprio perfil

Seu estudo não está rendendo? Saber mais sobre como você funciona como aluno contribui para descobrir o que está atrapalhando o processo. Para conhecer seu próprio perfil, responda a estas perguntas:

- Você acha que a internet é um ambiente propício para aprender?

- Você consegue manter a disciplina só com um curso presencial, se deslocando até uma escola?

- Acha que é praticamente a mesma coisa conversar pessoalmente com alguém e conversar por Skype?

- Ainda tem dificuldade ao baixar apps, acessar planilhas etc?

- É disciplinado com tudo (alimentação, atividade física e cursos), mesmo sem ter alguém guiando você?

- Sente falta de um professor orientando as atividades, e corrigindo sua pronúncia/gramática?

- Precisa faltar com frequência e isso prejudica a regularidade em um curso, mesmo que pela internet?

- Não se concentra e se dispersa quando fica muito tempo no computador?

Veja que, ao responder perguntas assim, você está identificando seu perfil e revendo suas crenças sobre aprendizagem. Observando as respostas, já é possível entender qual modalidade de curso é ideal para você.

2. Comprar um curso por impulso, antes de conhecer outras opções

Tomar a decisão de começar ou recomeçar um curso de inglês é bom e necessário. No entanto, a escolha do fornecedor não pode feita por impulso. Em linhas gerais, o mercado oferece três tipos de cursos presenciais: escolas de franquias ou grandes grupos; professor particular; ou escolas independentes que personalizam o programa.

Você também vê muita oferta de aulas online ao vivo (Skype,  Google Hangouts etc) individuais ou em grupo. Também há os cursos por plataforma (Open English, Voxy, EnglishLive). Isso sem falar nos apps. Dá mesmo para ficar confuso. Qual a melhor modalidade?

A melhor modalidade é aquela que vai fazer você atingir as suas metas, no menor tempo possível (sem falsos milagres), sem sofrimento (com um pouco de diversão, de preferência), que respeite seu estilo, que caiba no seu bolso e na sua agenda.

O melhor curso pode ser um curso padronizado que, coincidentemente, é tudo o que você buscava. Ou pode ser um curso personalizado, construído para você.  Pode ser presencial. Por Skype. Por plataforma. Além de conhecer seu perfil e as modalidades, algumas dicas são:

  • Conversar com os coordenadores pedagógicos, fazer os trials e/ou aproveitar aulas-cortesia.
  • Excluir os cursos que não têm nada a ver com suas metas, estilo e perfil.  Por exemplo: Se precisa falar muito bem, não pode optar por um curso só de conversação, pois você tem de ser corrigido. Se não precisa escrever bem, então busque um curso que priorize outras habilidades – assim você otimiza tempo e dinheiro, além de estar sempre motivado, pois o curso se torna relevante para você.
  • Ir filtrando, até chegar a duas boas opções de modalidade e fornecedor. Por exemplo: aula online ao vivo ou aula presencial. Se ainda não tiver experimentado cada modalidade, vale a pena pedir uma cortesia e decidir com mais fundamento.

3. Colocar apenas os horários das aulas em sua agenda

Não adianta nada reservar tempo apenas para frequentar o curso; você também precisa incluir períodos de estudo na sua rotina. Se você mal consegue ir às aulas, o processo será bem lento. Qualquer habilidade requer prática e revisão do que foi aprendido – cozinhar, tocar um instrumento, dirigir, nadar, falar um segundo idioma.

Se você apenas entende a teoria e pratica pouco, não conquista a habilidade. Para cada hora de curso, você precisa de 15 minutos para rever o que foi ensinado, e produzir algo real e útil com o conteúdo. Com o tempo, você vai começar a gostar de aprender e vai se dedicar mais, conseguindo resultados mais rápidos.

Rosangela Souza é fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e da ProfCerto. Também é professora de técnicas de comunicação, gestão de pessoas e estratégia na pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas.

 

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