Na entrevista, fuja de perguntas que visam verificar uma determinada competência ou experiência (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2012 às 16h59.
São Paulo - Um processo seletivo é coisa séria. Se você não pretende deixar seu emprego, não entre na disputa. Headhunters dizem que é comum encontrar gente que está interessada apenas em testar a empregabilidade ou saber se o salário está na média do mercado. Os recrutadores percebem logo quando o profissional está tentando enrolar. Por isso, seja objetivo e evite ficar contando histórias longas. Fuja de perguntas que visam verificar uma determinada competência ou experiência.
Veja as 13 maiores mancadas cometidas pelos candidatos, na opinião dos recrutadores:
1. Omitir fatores que são requisitos importantes para a posição, como a impossibilidade de mudar de cidade ou de viajar com frequência.
2. Discursar autoelogios, usando adjetivos batidos como "dinâmico", "criativo", "inovador", e tudo na primeira pessoa: "eu fiz", "eu consegui".
3. Perder a linha de raciocínio contando "causos", ou se justificar em excesso, fazendo papel de vítima.
4. Questionar detalhes pouco importantes em uma primeira entrevista, como qual modelo de celular a empresa oferece.
5. Faltar ao encontro e não avisar com antecedência, ou cancelar e remarcar várias vezes.
6. Não ser transparente ao explicar o motivo do desligamento das empresas em que trabalhou.
7. Não dar bola a uma sondagem por estar bem empregado ou por considerar- se muito competente.
8. Dar sequência a um processo seletivo apenas para testar a empregabilidade, ou para saber se o salário está na média e desistir depois.
9. Fazer leilão do tipo "quem paga mais" entre as ofertas da nova empresa e as contrapropostas da empresa atual.
10. Manter o celular ligado durante a conversa. Pior ainda quando resolve atender
11. Exceder na ansiedade e ficar perguntando todos os dias sobre o andamento do processo
12. Insistir para que o entrevistador revele o pacote de remuneração, ou a empresa contratante, antes da hora.
13. Falar de forma negativa ou revelar informações confidenciais sobre as empresas em que atuou e sobre os profissionais com quem trabalhou.