3. 5. Rodrigo Anderson Matos, presidente da holding Avendor
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A vida profissional do presidente da holding Avendor é feita de grandes guinadas. A lista de atividades desempenhadas por ele vai de catador de algodão a promotor de gôndola em supermercado, passando por colhedor e vendedor de mamona. Ele também foi militar durante 6 anos, e essa foi sua chance de sair do interior e ir morar na capital do Paraná. “Alistei-me e vim para Curitiba. Eu podia ser militar até hoje, mas saí do Exército para ser estagiário em uma empresa de importação quando passei no vestibular e ganhei uma bolsa”, conta. De estagiário ele passou a analista, gerente e diretor geral. Era o sinal para mais uma mudança. “Nessa empresa tive oportunidade de explorar e ter contato com empresas maiores, viajava para negociar contratos. E em três anos aquilo começou a ficar pequeno para mim”, conta. Quando a proposta de sociedade feita à proprietária da empresa fracassou, Matos decidiu investir na carreira de empresário. Montou uma empresa de logística (vendida em 2008), e com sócios criou a MBM Brasil (de design e decoração), a Sun Asia Trade e a prestadora de serviços NDI International. Sócio nas três e gerenciando modelos de negócios completamente diferentes, Matos, conta que se sentia um pouco perdido no aspecto profissional. “Eu estava em um emaranhado de negócios, uma empresa agia no mercado interno, outra no externo, e a terceira era de prestação de serviços. Ficou impossível”, conta. O resultado foi outra guinada: criou uma holding, efetivada em 2011. De dez sócios, ficaram quatro, contando com Rodrigo. “Hoje trabalho com mais qualidade”. A reformulação deu certo e o tempo provou isso. “Em 2009, as empresas faturavam 2 milhões de reais, em 2012 o faturamento foi de 100 milhões de reais”, conta Matos.
4. 8. Claudio Oliveira, diretor comercial da Eucatex
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Após 23 anos de carreira técnica em engenharia, a guinada de Claudio Oliveira o levou para a área de gestão de negócios. Hoje ele é diretor comercial da Eucatex, atividade que exerce há 12 anos na empresa. “Sou engenheiro mecânico por formação, trabalhei na área de engenharia de produto, de processo e migrei para área de produção”, conta Oliveira, sobre sua experiência em engenharia. Com um curso de administração industrial feito na Fundação Vanzolini, percorreu, segundo ele mesmo conta, todas as áreas de engenharia industrial. Depois de concluir um MBA na USP e com uma temporada internacional na Vanderbilt University, em 1998, mudou de emprego. “Entrei como gerente industrial na Eucatex e tive a oportunidade de gerir um pequeno negócio na época, era uma venda técnica de coberturas metálicas, o que exigia um approach bem técnico”, lembra. Gostou e nesse momento a mudança de área começou a se desenhar na sua vida. “Dava-me mais prazer do que a gerência industrial e tive a oportunidade de participar de dois grandes contratos da Eucatex com a Ford”, conta. O talento do engenheiro para a área comercial chamou a atenção da diretoria executiva da Eucatex. “Isso fez com que eu fosse para área comercial, gerenciar um canal de vendas com as construtoras e, a partir daí, migrei para outros canais, como o varejo, que hoje é a principal operação da Eucatex”, conta. A migração foi a escolha certa, diz. “Encontrei-me nisso, um dia é sempre diferente do outro”, diz. Mas, qualquer mudança, afirma, deve estar vinculada a uma sólida preparação. “Desde que o profissional sinta prazer nisso”, destaca.