São Paulo – Mudanças na economia, excesso de formandos e os avanços tecnológicos são três variáveis citadas pelos especialistas na hora de citar
profissões e
carreiras com menor número de vagas no
mercado de trabalho atual. “Com isso, o ritmo de contratações diminui para algumas carreiras e o mercado não consegue absorver 100% das pessoas formadas”, explica Thiago Sebben, diretor da Hays. Ele lembra que são três os aspectos que tornam uma carreira mais ou menos atrativa. “Ambiente de trabalho, perspectiva de crescimento e salários. São esses os pilares”, diz Sebben. “Não é que a necessidade caiu e, sim, que a relação entre a oferta e a demanda está desequilibrada”, diz Sthaell Ramos, sócia diretora da People On time. Ela explica que o fato de as carreiras serem em sua maioria na área de ciências humanas está relacionado à maior facilidade que as instituições de ensino têm na hora de oferecer estes cursos. “É mais fácil criar cursos nestas áreas porque é preciso oferecer apenas professor e bibliotecas”, diz. Marcelo Cuellar, da Michael Page, no entanto, faz um alerta: “Não é que o conhecimento tenha se tornado desnecessário, a questão é verificar onde este conhecimento pode agregar valor”, diz. Para se dar bem no mercado, os profissionais devem encontrar maneiras de se diferenciarem, de acordo com os especialistas. “O profissional bem formado, adaptado e flexível sempre terá o seu lugar ao sol”, lembra Sthaell. Confira quais são as profissões com menor número de oportunidades e confira as dicas dadas por especialistas para que os profissionais consigam se diferenciar no mercado: