14 de janeiro de 2025 às 15:25
Após anos de tensões que culminaram na suspensão de Donald Trump das redes sociais em 2021, o Vale do Silício adotou um tom mais pragmático com o presidente eleito. Essa mudança é impulsionada por interesses financeiros e políticos, em meio a um cenário de regulações rigorosas.
Mark Zuckerberg anunciou que a Meta encerrará o programa de verificação de fatos, citando excesso de censura. No Brasil, a AGU exigiu explicações da empresa, criticando a falta de transparência na decisão.
Big techs enfrentam multas bilionárias e processos antitruste, somando €23 bilhões em penalidades na Europa. Apple, Meta, Google e Amazon estão entre as principais empresas afetadas pelas investigações.
Sob a liderança de Teresa Ribera, a UE implementou leis rigorosas, endurecendo o controle sobre as plataformas digitais. Já Trump atrai apoio das big techs prometendo aliviar regulações e proteger o setor.
A inteligência artificial ampliou a dependência do setor de apoio governamental, especialmente no campo energético. Data centers respondem por 4% do consumo de energia dos EUA, e a projeção deve subir para 9% até 2030.
A guerra econômica com a China intensificou tensões e gerou medidas como o banimento da Huawei e possível restrição ao TikTok. Ao mesmo tempo, fabricantes americanos de chips como AMD e Nvidia se expandiram no vácuo das sanções.
Elon Musk e Vivek Ramaswamy consolidaram seu apoio a Trump com doações e influência política. Trump já anunciou investimentos de US$ 20 bilhões para construir data centers em estados estratégicos, beneficiando apoiadores.