Tecnologia

Gradiente: o que aconteceu com a dona do "iPhone brasileiro" e que dominou o varejo dos anos 1980

Guilherme Bernardi

28 de julho de 2025 às 14:33

Em 2023, o STF decidiu que a Gradiente não poderia usar a marca "iPhone" no Brasil, encerrando uma longa disputa com a Apple. A disputa refletiu um período em que o Brasil tinha alternativas tecnológicas locais.

Germano Luders/

Fundada em 1964, a Gradiente ganhou destaque nas décadas de 1970 e 1980 com produtos como amplificadores e televisores. A empresa expandiu-se com aquisições estratégicas, incluindo marcas como Garrard, Polyvox e Telefunken.

Nos anos 1990 e 2000, a Gradiente enfrentou dificuldades financeiras devido à crescente concorrência externa. A empresa entrou em recuperação judicial em 2007.

Lucas Agrela/Exame

A Gradiente registrou o nome "iPhone" em 2000, mas a disputa com a Apple sobre o uso da marca no Brasil durou mais de uma década. Em 2023, o caso foi resolvido, com a Gradiente não conseguindo manter o nome.

Atualmente, a Gradiente investe no setor de energia solar, aplicando R$ 50 milhões no mercado brasileiro. A empresa também gera receita com a locação de espaços industriais e licenciamento de sua marca.