12 de junho de 2025 às 16:30
A brasileira Laysa Peixoto, que viralizou ao afirmar que seria a primeira astronauta do país, teve seu currículo contestado por instituições ligadas ao setor espacial. Imagens com o logo da Nasa foram apontadas como adulteradas, e universidades citadas por ela negaram vínculo.
Laysa se apresentava como aluna da UFMG e mestranda na Universidade Columbia, mas ambas desmentiram sua participação. A empresa Titans Space, que ela dizia representar, não tem autorização para operar voos espaciais.
A própria Titans afirmou que Laysa é apenas "candidata a astronauta" e que a missão prevista para 2029 ainda está em fase conceitual. Não há espaçonaves construídas nem cronograma de voo definido.
Após a repercussão, a assessoria da jovem divulgou nota recuando em parte das alegações. Disse que ela participou de um curso educacional no U.S. Space & Rocket Center, sem relação com formação oficial de astronautas da Nasa.
A equipe também negou que ela tenha afirmado trabalhar para a Nasa e justificou a ausência de seu nome no site da Titans Space. A empresa reforçou que ela ainda está no início de um processo seletivo, sem previsão de ida ao espaço.