22 de abril de 2025 às 15:50
Com a morte do Papa Francisco na última segunda-feira, 21, aos 88 anos, retornaram as discussões em torno da chamada profecia do “Papa negro”, atribuída a Nostradamus
Escrita no século XVI em linguagem simbólica e críptica, a previsão tem sido interpretada de múltiplas formas, variando conforme o contexto histórico e político da Igreja Católica
Entre os significados atribuídos, está a chegada de um pontífice africano ao trono de São Pedro — algo inédito na história moderna — ou a escolha de um novo Papa da ordem dos jesuítas, tradicionalmente conhecida pelas vestes escuras
Francisco foi o primeiro Papa jesuíta da história, e alguns estudiosos consideram que sua eleição em 2013 já teria cumprido a profecia, ao representar uma mudança simbólica e institucional no Vaticano
Outros interpretam a figura do “Papa negro” como o Superior Geral dos Jesuítas, posição que historicamente carrega esse título por causa do uniforme clerical
No cenário atual, 133 cardeais estão aptos a participar do conclave que escolherá o sucessor de Francisco. Entre eles, 33 são africanos e vários pertencem à Companhia de Jesus
A profecia atribuída a Nostradamus menciona a morte de um “pontífice ancião” e a ascensão de um líder jovem com "pele escura". O termo tem sido interpretado ora de forma literal
Liderança jesuíta: Francisco, como jesuíta, já teria simbolizado a chegada do “Papa negro"
Cardeais como Peter Turkson (Gana) e Robert Sarah (Guiné) são apontados como possíveis candidatos, embora nunca tenha havido um Papa moderno de origem africana
A figura do “Papa negro” pode representar uma ruptura ou reformulação profunda na Igreja
Interpretações apocalípticas ligam a profecia a uma crise ou declínio do Vaticano, também referenciado como “Cidade das Sete Colinas”