22 de abril de 2025 às 19:40
Após a morte do Papa Francisco em 21 de abril, o filme "Conclave" teve um aumento de 283% na audiência. O filme chegou ao streaming seis dias antes do falecimento do Papa, em 16 de abril.
Estrelado por Ralph Fiennes, Stanley Tucci e outros, o filme foi gravado nos estúdios Cinecittà, em Roma, e recreou a Capela Sistina com grande fidelidade. A história retrata o conclave para a escolha de um novo papa após a morte do pontífice anterior
Como toda história fictícia que retrata eventos reais, o filme tem exemplos do que de fato acontece durante a escolha de um novo Papa e outros que estão ali mais para "apimentar" a história do que, de fato, manter o compromisso com a realidade.
Separamos nos próximos stories três verdades e duas mentiras sobre Conclave, confira:
O que é verdade em "Conclave"?
O processo mostrado no filme é fiel ao real: cardeais se reúnem na Capela Sistina, com voto secreto e proibição de comunicação externa. O Papa é eleito por maioria de dois terços, e a cor da fumaça (preta ou branca) indica o resultado da votação.
O procedimento é todo realizado em latim, como ocorre no processo real da Igreja Católica.<br />
O filme acerta ao retratar o clima de tensão e a política interna entre cardeais conservadores e progressistas, além das votações que podem se estender por dias.
O que é mentira em "Conclave"?
O filme exagera no drama, incluindo traições e conspirações entre cardeais, que não são comuns no conclave real.
O personagem de um cardeal "secreto", nomeado de forma confidencial pelo Papa, é uma invenção; na realidade, um cardeal só poderia ser nomeado oficialmente antes da morte do Papa.