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Porque a Xeque Mate é a 'proibidona' do Carnaval de SP?

Marcos Bonfim

8 de fevereiro de 2024 às 10:44

Divulgação/Divulgação

Nem Ambev nem Heineken, quem tem feito sucesso no Carnaval é uma desconhecida que não está entre os grandes nomes da indústria de bebidas.

A Xeque Mate, marca mineira, é vendida discretamente nos carrinhos dos ambulantes no Carnaval de São Paulo. A Ambev, patrocinadora oficial da folia de rua, pagou R$ 26,6 milhões para ter exclusividade na venda de suas bebidas.

Xeque Mate/Divulgação

Em meio aos gritos mais altos para anunciar as cervejas, aparecem uns mais discretos para oferecer a bebida, uma mistura feita com mate, rum, guaraná e limão. Criada em MG, a bebida começou a ser descoberta por um público maior em São Paulo no Carnaval do ano passado.

O estado de SP responde por 30% do faturamento anual da empresa. O grosso do consumo está em Minas Gerais, com 60% das vendas. O restante vem do Rio de Janeiro, Recife, e Florianópolis, as novas apostas do negócio.

Divulgação/Divulgação

“O Carnaval do ano passado em São Paulo foi bem legal, nós vendemos um volume bacana, mas nada próximo do que estamos fazendo neste ano. Estamos atingindo um volume bem expressivo”, afirma Gabriel Rochael, sócio-fundador da Xeque Mate.

Com os números em alta, a Xeque Mate tem investido para reforçar a operação e terminar o ano com capacidade de envase em torno de 1 milhão de litros por mês. Atualmente, a fábrica processa apenas 30% dos cerca de 1,5 milhão de litros produzidos a cada 30 dias.

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