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Nanotecnologia é a próxima grande revolução depois da IA — e já está acontecendo

Isabela Rovaroto

9 de junho de 2025 às 17:21

Leandro Fonseca /

Enquanto a inteligência artificial continua sendo o centro das atenções no setor de inovação, uma revolução mais silenciosa, mas igualmente transformadora, começa a ganhar espaço: a nanotecnologia.

Leandro Fonseca /Exame

Gramado Summit 2025, a nanotecnologia foi abordada em vários painéis, que reuniram empresários, investidores e estrategistas de mercado para discutir os impactos dessa ciência nas indústrias, no futuro da economia e como o Brasil pode se posicionar nesse novo cenário.

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A nanotecnologia ainda é um campo relativamente novo, o que torna sua explicação desafiadora até para especialistas. Aos leigos, a nanotecnologia permite alterar a estrutura molecular dos materiais, conferindo-lhes propriedades aprimoradas, como maior resistência e durabilidade.

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A nanotecnologia já está acontecendo, mudando produtos e processos de maneira silenciosa. É a revolução dos materiais, que vai além da inteligência artificial", afirmou Carlos Johannpeter, presidente da Pradotech.

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A calçadista Vulcabras, por exemplo, o grafeno foi utilizado para desenvolver um tênis de alto desempenho. "Estamos falando de bilhões, talvez trilhões de dólares em impacto nos próximos anos", completou Johannpeter.

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Rodrigo Azevedo, CEO da GT Capital, trouxe uma perspectiva otimista sobre o papel do investidor na nanotecnologia. “Hoje, o investidor não precisa ser um especialista para apostar na nanotecnologia. Ele pode acessar esse mercado por meio de ETFs", disse.

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“Com juros altos e um orçamento público restrito, o país investe pouco em ciência. Isso cria barreiras para projetos de longo prazo como a nanotecnologia”, afirmou Gabriel Fongaro, macroestrategista do BTG Pactual.

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