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Monza: o que aconteceu com o carro de luxo que bombou nos anos 80

Daniel Giussani

28 de março de 2024 às 14:39

Reprodução/Divulgação

Durante décadas, veículos como o Opala, Monza, Del Rey, Landau e o elegante Simca, não apenas percorreram as ruas e estradas do Brasil, mas também estacionaram na imaginação e nos corações de muitos brasileiros.

Veículos como esses se tornaram, de certo modo, símbolos de status, engenharia sofisticada e design que refletia a aspiração e o prestígio de quem os comandava.

Chevrolet/Divulgação

O Chevrolet Monza é um veículo icônico no Brasil, embora sua história comece, de certa forma, internacionalmente.

Bill Pugliano/Getty Images

A General Motors teve a ideia de criar uma série de modelos de carros parecidos, que demandassem poucas adaptações em cada mercado. Foram os chamados carros J-bodies. Nos Estados Unidos, eles resultaram em veículos como o Chevrolet Cavalier e o Cadillac Cimarron.

Reprodução/Divulgação

O Monza foi lançado em 1982, durante um período em que o país vivenciava uma significativa mudança no setor automotivo, com a introdução de carros com tecnologias mais modernas e designs inovadores.

Rapidamente, se destacou no mercado, tornando-se um dos carros mais vendidos no Brasil durante a década de 1980. Se transformou, na verdade, no “queridinho da classe média”.

Internet/Reprodução

O Monza foi oferecido em várias versões de acabamento e motorização ao longo de sua produção, incluindo motores 1.6, 1.8 e 2.0, e mais tarde, até uma versão com motor 2.0 a álcool, uma inovação na época.

Além disso, o Monza foi um dos pioneiros no Brasil a introduzir a injeção eletrônica de combustível nos anos 90, junto com o Gol, da Volkswagen.

A produção do Monza no Brasil continuou até meados dos anos 90, quando foi substituído por modelos mais modernos, como o Vectra. Na ocasião, a abertura para importação de modelos de carro pelo governo federal fez com que as tecnologias do veículo ficassem obsoletas.

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