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Mirinda, Crush, Grapette, Gini: o que aconteceu com os famosos refrigerantes dos anos 80

Daniel Giussani

8 de outubro de 2024 às 11:47

No efervescente cenário dos anos 1980, marcas icônicas de refrigerantes conquistaram o paladar e o coração dos consumidores. Eram produtos que seguem na memória olfativa (e afetiva) de muita gente até hoje.

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Crush: Durante muito tempo a Crush foi considerada a maior rival da Fanta, uma das principais marcas da Coca-Cola. Criada em 1911 pelo químico americano Neil C. Ward, a bebida usava óleo de cascas de laranja e, depois, o próprio suco da bebida, para criar o sabor.

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No Brasil, a marca funcionava num modelo comum dos anos 1970: havia uma licença, como franquia, e várias empresas produziam a bebida pelo país. Entre as empresas que engarrafavam a bebida estão a Golé, de Uberaba e a Pakera, de Magé, no Rio de Janeiro.

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A Crush deixou de ser produzida no Brasil nos anos 1990, quando as licenças da marca não foram renovadas. No início dos anos 2010, a Coca-Cola adquiriu a licença e voltou a produzi-la, numa edição limitada no país.

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Gini: Assim como a Crush, a Pakera também produzia outro refrigerante conhecido no Brasil nos anos 1970 e 1980: o Gini. Se a Crush focava na laranja, a Gini olhava para outra fruta: o limão.

Assim como a Crush, a empresa parou de produzir a bebida no país nos anos de 1990.

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Grapette: "Quem bebe Grapette repete". O famoso slogan reflete um sucesso das bebidas gaseificadas do século passado

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Em 1930, o químico americano, Benjamin Tyndle Fooks, elaborou uma fórmula de bebida gaseificada com sabor de uva à qual deu o nome de Grapette. Após a Segunda Guerra Mundial, Fooks finalmente chegou ao sabor especial que tanto buscava e Grapette foi sucesso imediato nos EUA

No Brasil, chegou em 1948, por meio da Companhia de Refrigerantes Guanabara, do Rio de Janeiro. Por aqui, a bebida repeitu o sucesso dos Estados Unidos e várias franquias e distribuidoras foram abertas nacionalmente.

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Em 1973, a Saborama Sabores e Concentrados para Bebidas passou a ser a detentora da marca e formulação do tradicional refrigerante sabor uva em todo o território nacional foi responsável pelo lançamento do sabor framboesa, uva verde e da versão dietética do refrigerante.

A marca segue funcionando até hoje

Mirinda/Divulgação

Mirinda: Voltando a falar de refrigerantes de laranja, a Mirinda foi uma das estrelas dos anos 1980 e 1990. A marca surgiu em 1959, na Espanha, e foi comprada pela PepsiCo em 1970. Começou a ser vendida nos países árabes ao final da década de 1970.

No Brasil, o Mirinda sabor laranja foi comercializado até cerca de 1998, sendo gradativamente retirado do mercado e substituído pela Sukita, que se tornou a aposta da Ambev para o mercado brasileiro.

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