17 de junho de 2025 às 15:19
“Um país competitivo precisa de uma indústria do aço competitiva.” A afirmação de Chia Yuan Wang, presidente da Gerdau Aços Longos na América do Norte.
Com passagem pelas operações do Brasil, Canadá e China, Wang lidera a companhia na América do Norte desde 2018, mas é neste ano, com todas as movimentações do presidente Donald Trump, que Wang vê um futuro firme como o aço para siderúrgica brasileira.
O primeiro dado que traz essa previsão é a do backlog (carteira de pedidos já confirmados, mas ainda não entregues) superior a 70 dias – um resultado acima da média histórica, afirma Wang.
Com uma operação robusta em solo americano e canadense — com 13 usinas, 35 centros de coleta de sucata e cerca de 6.600 funcionários — Wang afirma que a Gerdau tem colhido os frutos de uma atuação cada vez mais integrada, tecnológica e sustentável no hemisfério norte.
“Temos um portfólio flexível e 100% voltado para o atendimento da demanda doméstica”, conta o presidente que lidera as operações que tem capacidade de 6,8 milhões de toneladas/ano.
As operações na América do Norte representaram 47,3% da receita da Gerdau em 2024, o equivalente a R$ 31,9 bilhões. Já no primeiro trimestre de 2025, a participação subiu para 49,7%, com R$ 8,7 bilhões em faturamento.
“Para atender à crescente demanda, prevemos um plano global de investimento de R$ 6 bilhões neste ano, contemplando projetos voltados à manutenção, expansão e atualização tecnológica das operações nas Américas”, afirma.
Para ver quais serão as ações da Gerdau nos EUA e Canadá neste ano, veja a entrevista exclusiva de Chia Yuan Wang, presidente da Gerdau Aços Longos na América do Norte, no site da EXAME: