28 de outubro de 2024 às 10:40
A dor crônica atinge mais de 60 milhões de brasileiros, mas muitos não conseguem arcar com tratamentos caros.
O canabidiol (CBD) é uma opção promissora para alívio da dor, mas seu preço varia de R$ 250 a R$ 1.500 e, por ser extraído da maconha, enfrenta restrições legais no Brasil
Para resolver esse problema, a biofarmacêutica Ages lançou o Seccure, um suplemento natural baseado em extratos amazônicos, que oferece uma alternativa ao CBD, sem as limitações legais e os altos custos
“Temos a maior biodiversidade do mundo, mas a indústria farmacêutica não a explora de forma adequada”, afirma o fundador Caio Agmont
O Seccure contém extratos de plantas como copaíba e pimenta-preta, ricas em beta-cariofileno, composto que ativa o sistema endocanabinoide (SEC), assim como o canabidiol
O SEC regula funções como dor, humor e inflamação. “É como um sistema de adaptação do corpo”, explica Natasha Vasconcelos, diretora farmacêutica da Ages
O Seccure foi desenvolvido para restaurar o equilíbrio do SEC, aliviando a dor sem os efeitos colaterais da cannabis
A Ages afirma que o Seccure tem absorção de até 80%, contra 16% do CBD, aumentando os efeitos terapêuticos
A empresa prevê faturar R$ 5 milhões em 2025 e R$ 12 milhões em 2026, com o Seccure custando cerca de R$ 150