15 de março de 2024 às 17:21
O catarinense Jardel Cardoso tinha interesse no mercado americano e construiu uma tese para criar uma empresa no setor imobiliário. Um café mudou tudo e a tese nem virou um MVP.
Mesmo assim, ele fundou uma startup, um negócio que faturou US$ 16,7 milhões em seu primeiro ano com um lucro líquido acima de US$ 2,5 milhões. Só que no mercado de transporte de cargas dos Estados Unidos.
Cardoso é um empreendedor serial e esse é o seu terceiro negócio. Construiu em 2014 a Versi, uma fintech para incorporadoras imobiliárias, e anos depois a CredPago empresa de operações de aluguel sem fiança vendida para a Loft em 2021 em uma negociação de R$ 3,2 bilhões.
Com a nova startup, a Billor, acrônimo para Bill of Rights, a carta dos direitos e deveres dos americanos, o objetivo é outro: a abertura de capital, estimada para o ano de 2028.
O que a Billor faz? A Billor compra caminhões seminovos, faz o processo de revisão e personalização para vender para motoristas, que pagam parcelas mensais pelo veículo.
Por cima disso, adiciona uma camada de tecnologia para conseguir as cargas para esses profissionais e faz a gestão de todas as demais burocracias. Com a estrutura, a startup roda em um ecossistema fechado.
“Nós conseguimos as cargas, manutenção e telemetria dos processos. Na média, esse motorista recebe 23 mil dólares por mês, e paga uma parcela de 3 mil por mês”, afirma Cardoso. “Como é um modelo fechado, eu faço o desconto direto e não tenho inadimplência no negócio”.