4 de novembro de 2024 às 10:34
Nos anos 2000, Steph Gomides e Igor Remigio faziam cardápios para restaurantes em Maringá e ganhavam R$ 600 por mês.
A insatisfação com falhas nos pedidos por telefone os inspirou a pensar em uma plataforma de delivery.
A ideia virou realidade em 2007, com o lançamento do Aiqfome, focado em conectar clientes e restaurantes.
No início, a internet discada e a desconfiança dos restaurantes dificultaram o crescimento da plataforma.
Mesmo assim, Steph e Igor persistiram e, em 2011, com a internet banda larga, a empresa começou a decolar.
Em 2012, o modelo de microfranquias foi criado para expandir o Aiqfome no interior do Brasil.
Cada franqueado local geria operações em sua cidade, adaptando o serviço às necessidades locais.
Em 2014, o Aiqfome lançou sua versão mobile, e logo passou a registrar milhares de pedidos.
Até 2019, a plataforma estava em 320 cidades, com R$ 5 milhões em pedidos mensais.
Entre 2013 e 2018, o casal recusou três propostas de compra do concorrente maior, visando sustentabilidade.
O foco do Aiqfome era o interior, onde as grandes plataformas não atuavam com a mesma proximidade.
A política de taxas do Aiqfome também atraía os restaurantes, com comissões mais baixas.
A expansão ao lado do Grupo Magalu foi essencial para enfrentar a concorrência de grandes players.
Durante a pandemia, a empresa cresceu 187%, fortalecida pela parceria com o Magalu.
Além de comida, o Aiqfome passou a entregar farmácias, mercados e pet shops, diversificando o serviço.
Hoje, o Aiqfome atende 700 cidades, com 25.000 restaurantes cadastrados e R$ 1,4 bilhão em faturamento anual.