3 de junho de 2024 às 13:33
Vanessa Queiroz, Fábio Couto, David Bergamasco e Marcelo Roncatti eram colegas de faculdade. Os quatro chegaram aos anos 2000 estudando juntos numa universidade de design em São Paulo. Além disso, vinham de realidades muito semelhantes e acabaram se conectando durante as aulas.
“Todos pagavam para estudar, não tínhamos muito tempo para fazer farra, porque no final do mês precisávamos ter dinheiro para pagar nossas contas”, diz Vanessa. “Fomos nos aproximando, fizemos o TCC juntos e viramos amigos”.
Quando a faculdade acabou, a amizade virou negócio.
Cada um estava trabalhando como autônomo com clientes e projetos pontuais. Resolveram juntar tudo isso num único estúdio de design. O investimento inicial? Setecentos reais, para comprar a tinta e pagar o primeiro mês de aluguel no depósito de um prédio na região da Vila Olímpia.
“Fizemos uma faxina, pintamos a sala e começamos a trabalhar”, afirma Vanessa.
Foi assim que nasceu o estúdio Colletivo Design. Vinte anos depois, a realidade da empresa é bem outra. O negócio fechou 2023 faturando 12 milhões de reais, com clientes no Brasil e fora dele, e com uma estratégia de ser um hub de design completo para as empresas.