Negócios

Eles criaram uma farmacêutica de R$ 2,5 bilhões. Agora, constroem uma cidade no interior do Paraná

Marcos Bonfim

16 de setembro de 2024 às 09:56

Numa área de 5 milhões de metros quadrados começa a aflorar uma minicidade tecnológica, projetada para ser a morada de mais de 75 mil pessoas nas próximas décadas.

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Localizado no oeste do estado, na cidade de Toledo, município paranaense a mais de 500 quilômetros da capital Curitiba, o espaço atende pelo nome de Biopark.

Por lá, a terra vermelha, comum à região, aos poucos vai sendo coberta por grama e dando lugar a prédios residenciais e a universidades, como campus da Federal do Paraná (UFPR), da Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Leandro Fonseca/Exame

Do outro lado da rodovia PR-182, que corta o terreno, estão as startups, reunidas em um prédio com espírito à la Cubo, o conhecido ecossistema dos startupeiros da Faria Lima, e ainda as grandes empresas. Somados, formam um grupo de cerca de 200 negócios

A conjunção entre os dois mundos, o universitário e o empreendedorismo, por vezes colocados em ambientes antagônicos no país, é uma síntese da vida de quem está por trás deste projeto: o casal Luiz e Carmen Donaduzzi. Os dois são fundadores da farmacêutica Prati-Donaduzzi

“Faz uns 37 anos que pensamos em montar um laboratório de biotecnologia. E, nos últimos 20 anos, tivemos a ideia de criar uma universidade, um local para a minha família morar próximo e com um laboratório de pesquisa e biotecnologia”.

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Do projeto inicial, o sonho cresceu para criação de um parque tecnológico em 2016, em uma área que está a 16 quilômetros do centro de Toledo, adquirida por R$ 265 milhões. Quem toca o negócio hoje é o filho do casal, Victor Donaduzzi.

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