15 de fevereiro de 2024 às 16:18
A Milky Moo, rede de milkshakes, tem cerca de 4 anos de vida e terminou 2023 com faturamento de R$ 210 milhões. A receita, além de leite batido misturado a uma gama diversa de sabores, carrega os aprendizados de muitos anos de empreendedorismo.
Quem está por trás do negócio é o goiano Lohran Soares. Começou cedo o desejo de empreender nele: aos 12 já vendia brigadeiro na escola, e, aos 18, abriu a primeira loja com a mãe, a Sr. Lohran, de venda de sapatos.
Da Sr. Lohran para a criação da Milky Moo, em 2020, se passam mais de 10 anos e muito 'perrengues'. Com investimentos de 120.000, a Milky Moo nasceu com quatro sócios.
No concepção, um modelo escalável, com facilidade para transpor as fronteiras de Goiás e sem uma demanda intensiva de capital - ou seja, o oposto da loja de calçados. Mais importante ainda: tirar o milkshake do lugar de coadjuvante.
A marca chegou com um estilo instagramável, colorida e malhada. A referência às vacas também está nos sabores. Os mais de 30 sabores têm nomes próprios, como mimosa e malhada, por exemplo.
Além disso, a Milky Moo criou personagens, usados na comunicação nas redes sociais e também nas lojas, como enfeites e mimos de pelúcia. Na receita, contribuem com 4% de toda a rede hoje.
Mas a grande atenção da Milky Moo está na expansão, prevista para chegar a 700 lojas ativas até o final do ano. Atualmente, são 340 abertas, de um total de 440 contratadas.
A rede trabalha com três modelos de franquia: quiosque, loja de rua e em shopping, com valores entre R$ 190.000 e R$ 290.000. O retorno médio, segundo a empresa, acontece no intervalo de 18 a 24 meses.