Negócios

Ele contraiu uma dívida de R$ 2 milhões para abrir o negócio. Agora, aos 38, fatura R$ 78 milhões

Daniel Giussani

2 de maio de 2025 às 12:05

Em 2020, Sthefano Cruvinel tomou uma decisão arriscada: contraiu uma dívida de 2 milhões de reais para fundar uma empresa que ninguém sabia exatamente do que se tratava.

Sthefano Cruvinel /Divulgação

Sem registro na OAB ou título de perito judicial, ele queria criar um novo tipo de serviço no Brasil — um escritório que não fosse de advocacia, mas que ajudasse empresas a vencer disputas milionárias na Justiça com base em auditorias, provas técnicas e análise estratégica.

“Todo mundo me chamou de maluco. Eu abri mão de uma carreira estável, botei todo o dinheiro que tinha no negócio e ainda me endividei. Fiquei cinco anos no prejuízo. Mas eu sabia que existia uma dor que ninguém estava resolvendo”, diz.

O tempo mostrou que ele estava certo. A EvidJuri, empresa fundada com esse dinheiro emprestado, faturou 78 milhões de reais em 2024.

utah778/Getty Images

Ela audita processos que somam mais de 1,5 bilhão de reais em valor de causa e atingiu um valuation superior a 800 milhões de reais.

Hoje, é referência em um segmento que ainda engatinha no Brasil: a inteligência probatória — ou, em linguagem simples, o uso de provas técnicas robustas para mudar o rumo de uma disputa judicial.

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