2 de maio de 2025 às 12:05
Em 2020, Sthefano Cruvinel tomou uma decisão arriscada: contraiu uma dívida de 2 milhões de reais para fundar uma empresa que ninguém sabia exatamente do que se tratava.
Sem registro na OAB ou título de perito judicial, ele queria criar um novo tipo de serviço no Brasil — um escritório que não fosse de advocacia, mas que ajudasse empresas a vencer disputas milionárias na Justiça com base em auditorias, provas técnicas e análise estratégica.
“Todo mundo me chamou de maluco. Eu abri mão de uma carreira estável, botei todo o dinheiro que tinha no negócio e ainda me endividei. Fiquei cinco anos no prejuízo. Mas eu sabia que existia uma dor que ninguém estava resolvendo”, diz.
O tempo mostrou que ele estava certo. A EvidJuri, empresa fundada com esse dinheiro emprestado, faturou 78 milhões de reais em 2024.
Ela audita processos que somam mais de 1,5 bilhão de reais em valor de causa e atingiu um valuation superior a 800 milhões de reais.
Hoje, é referência em um segmento que ainda engatinha no Brasil: a inteligência probatória — ou, em linguagem simples, o uso de provas técnicas robustas para mudar o rumo de uma disputa judicial.