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Do milho aos R$ 20 milhões: ele vendia pamonha na rua e hoje é dono do 'Starbucks do interior'

Daniel Giussani

23 de agosto de 2024 às 12:16

Aos 12 anos de idade, o paulista Diego Migotto enfrentava um dilema: queria uma bicicleta e uma mochila nova, mas não tinha dinheiro para nenhuma das duas coisas. Decidiu então vender os doces que a mãe fazia com o milho que o pai colhia. Deu certo.

ABr/

Diego montou sua cartela de clientes e chegou a um ponto em que vendia 120 pamonhas por dia. Fez isso praticamente todos os dias por seis anos.

Dali, passou um período como fotógrafo profissional até decidir que queria voltar a empreender com comida. Nascia assim a Café Conceito, uma marca de cafeteria que trabalha para ser a “Starbucks do interior”.

Edgar Brailla / Café Conceito/Divulgação

Hoje com 17 lojas, já fatura 8 milhões de reais. Mas os planos são maiores: até o final deste ano, Diego quer ter 30 operações e alcançar uma receita de 20 milhões de reais.

“Eu me inspirei muito no conceito de experiência da Starbucks, na questão de oferecer um espaço para bons momentos, onde os clientes pudessem se sentir à vontade para ficar por horas”, diz.

Carolina Gehlen/Exame

Dois anos depois de abrir a primeira loja, Diego quis dar um salto maior. Em 2019, vendeu a casa que tinha, hipotecou a residência dos pais e juntou grana para investir 650.000 reais numa segunda unidade, bem maior.

A pandemia atrapalhou a expansão da empresa, mas logo depois Diego decidiu crescer no modelo de franquias. A meta para este ano é ter 30 lojas e um faturamento de 20 milhões de reais

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