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Como o erro de uma concorrente fez a Netflix se tornar um império de US$ 420 bilhões

Daniel Giussani

9 de junho de 2025 às 10:20

Uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, a Netflix teve um começo nada glamuroso. Pelo contrário. Nos primeiros anos de operação, acumulava dívidas de 50 milhões de dólares.

South Summit/Divulgação

Para sair da crise, os fundadores, como Marc Randolph, marcaram uma reunião com a principal concorrente da época: a rede de locadoras de filmes Blockbuster. A ideia era vender a Netflix para a empresa, abrindo assim um braço digital.

Imagem gerada com auxílio de Inteligência Artificial/

Marcaram uma reunião com a Blockbuster em Dallas. “Eles riram da nossa cara”, disse Randolph. “E foi uma longa viagem de volta.” Hoje, a Netflix vale mais de 420 bilhões de dólares. E a recusa virou símbolo da cegueira de grandes corporações diante de mudanças inevitáveis.

Na época da reunião, a Blockbuster tinha mais de 60.000 funcionários e quase 9.000 lojas. A Netflix, por outro lado, tinha pouco mais de 100 pessoas e faturava 5 milhões por ano.

Depois da recusa, a realidade bateu. Sem comprador e sem caixa, o time da Netflix teve que se reorganizar. Cortes de pessoal, redução de salários e foco total em encontrar um modelo viável. A resposta veio com o modelo de assinatura — sem prazos de devolução e sem multas.

Joan Cros/NurPhoto/Getty Images

Foi graças a esse modelo de assinatura que a Netflix ganhou escala. Em 2007, entrou também no mundo do streaming. Foi quando a empresa, já grande, virou um império. Hoje avaliada em 420 bilhões de dólares.

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