9 de junho de 2025 às 10:20
Uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, a Netflix teve um começo nada glamuroso. Pelo contrário. Nos primeiros anos de operação, acumulava dívidas de 50 milhões de dólares.
Para sair da crise, os fundadores, como Marc Randolph, marcaram uma reunião com a principal concorrente da época: a rede de locadoras de filmes Blockbuster. A ideia era vender a Netflix para a empresa, abrindo assim um braço digital.
Marcaram uma reunião com a Blockbuster em Dallas. “Eles riram da nossa cara”, disse Randolph. “E foi uma longa viagem de volta.” Hoje, a Netflix vale mais de 420 bilhões de dólares. E a recusa virou símbolo da cegueira de grandes corporações diante de mudanças inevitáveis.
Na época da reunião, a Blockbuster tinha mais de 60.000 funcionários e quase 9.000 lojas. A Netflix, por outro lado, tinha pouco mais de 100 pessoas e faturava 5 milhões por ano.
Depois da recusa, a realidade bateu. Sem comprador e sem caixa, o time da Netflix teve que se reorganizar. Cortes de pessoal, redução de salários e foco total em encontrar um modelo viável. A resposta veio com o modelo de assinatura — sem prazos de devolução e sem multas.
Foi graças a esse modelo de assinatura que a Netflix ganhou escala. Em 2007, entrou também no mundo do streaming. Foi quando a empresa, já grande, virou um império. Hoje avaliada em 420 bilhões de dólares.