7 de maio de 2025 às 16:08
O mercado de carros elétricos vive uma transição turbulenta. Enquanto a Tesla perde fôlego nos Estados Unidos, uma nova leva de concorrentes tenta preencher o vazio — com menos polêmica, mais engenharia, e muito dinheiro em jogo.
A Rivian é hoje o nome mais promissor entre eles. Fundada em 2009 por RJ Scaringe, engenheiro formado pelo MIT, a Rivian fabrica SUVs e picapes elétricas com um apelo diferente: menos “futurismo” e mais funcionalidade.
O plano da empresa é simples — e ambicioso: “Queremos ser a escolha de quem cansou da conversa e só quer um bom carro”, afirmou Scaringe à Bloomberg.
Agora, a Rivian acaba de anunciar um investimento de 120 milhões de dólares (cerca de 680 milhões de reais) para construir um novo parque de fornecedores no estado de Illinois.
A medida faz parte da reestruturação industrial da companhia, que também transferiu para o mesmo estado a produção do seu SUV de entrada, o R2, antes prevista para a Geórgia.
O futuro imediato da empresa passa por destravar a produção em massa. Com o novo parque industrial e o reaproveitamento de uma antiga fábrica da Mitsubishi, a meta da Rivian é começar a produzir o R2 no primeiro semestre de 2026.