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Após vender empresa para Coca-Cola, ele fatura R$100 mi com produtos veganos: 'Todos podem consumir'

Isabela Rovaroto

2 de junho de 2025 às 12:01

Lanchonete da Cidade/null

O mercado de produtos plant-based (ou seja, vegano) caminha para alcançar 1 bilhão de reais em vendas no varejo no Brasil. A demanda cresce não só entre veganos e vegetarianos, mas também entre os consumidores que buscam alimentos funcionais

VidaVeg/Divulgação

É nesse cenário que a VidaVeg, mineira com quase uma década de mercado, decidiu ampliar o portfólio e buscar espaço nas gôndolas secas de supermercados e nas prateleiras das farmácias.

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Além dos produtos refrigerados, como queijos e iogurtes vegetais, a VidaVeg lançou linhas de leites vegetais, shakes infantis multivitamínicos e uma proteína culinária feita com tecnologia de extrusão úmida, que cria uma fibra proteica neutra em sabor e com alto teor de proteína.

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Álvaro Gazolla é engenheiro de alimentos com longa experiência no setor lácteo. Foi sócio da Verde Campo, pioneira em iogurtes diet e produtos sem lacto, vendida para a Coca-Cola em 2016.

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A fábrica própria com controle rígido da matéria-prima e uso tecnologia é um dos diferenciais competitivos da marca. A unidade fica em Lavras, em Minas Gerais, e passou nos últimos dez anos por algumas ampliações. Hoje tem capacidade instalada para produzir até 1.000 toneladas

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A empresa mantém crescimento consistente em dois dígitos: 124% em 2022 e 95% em 2023. Para 2025, a previsão é de 33%, desaceleração natural devido à base maior. A meta para 2028 é atingir 300 milhões de reais em faturamento.

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“Entregamos sabor e funcionalidade para vários momentos de consumo com uma receita mais limpa. Agora é escalar”, diz o fundador. 

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