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Aos 27, ele vendeu empresa por R$ 12 milhões. Agora, mira R$ 1 bilhão com marketplace de dados

Isabela Rovaroto

11 de junho de 2025 às 16:25

Leandro Fonseca /Exame

Rafael Aquino não tinha investidor, nem escritório, nem time parrudo. Tinha só uma ideia e a vontade de colocá-la no mundo.

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Começou disputando batalhas de startup no interior do Rio Grande do Sul para promover um algoritmo capaz de ler expressão facial e entregar anúncios mais eficientes. Aos 27 anos, vendeu a empresa por R$ 12 milhões.

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Dois anos depois, aposta em um novo projeto: um marketplace de dados que promete devolver ao consumidor o controle sobre seus próprios dados. A meta é transformar a ideia numa empresa de R$ 1 bilhão (e vendê-la).

“Começamos com R$ 200 no bolso e uma ideia que parecia maluca. Vendemos por R$ 12 milhões. Agora quero repetir o jogo, mas em escala maior”, diz Aquino.

Leandro Fonseca /Exame

A história começou em Caxias do Sul, na serra gaúcha. Criado até os seis anos num abrigo, Aquino se formou em ciência da computação e viu na tecnologia o caminho para empreender.

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Ele fundou a Hubble 360 com uma proposta de usar inteligência artificial para analisar micro expressões faciais em tempo real e otimizar campanhas de marketing digital com base na reação do público.

Leandro Fonseca /Exame

Sem recursos para bancar eventos de grande porte, o trio apostou nas batalhas locais de startups. A primeira vitória veio em uma competição em Caxias, que garantiu vaga na etapa estadual durante o Gramado Summit 2023.

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O destaque abriu portas. Aquino levou a startup ao palco do Shark Tank Brasil. Embora não tenham recebido aporte, conquistaram um cliente estratégico que serviu como vitrine.

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